As Forças de Defesa de Israel intensificaram, desde a manhã desta segunda (23/9), os bombardeios ao sul do Líbano: Trata-se do maior e mais mortífero ataque às forças do grupo terrorista Hezbollah. Segundo o Ministério da Saúde, em Beirute, se contam 275 mortos e 1.024 feridos no dia de hoje. Entre os mortos estão 21 crianças e 31 mulheres, de acordo com as autoridades.
É o maior número de mortes libanesas em ataques desde a guerra civil do Líbano, entre 1975 e 1990. Ao todo, foram atingidos 300 alvos, incluindo no vale do Bekka, que estava sendo poupado e fica distante da fronteira norte entre os dois países.
Em pronunciamento na televisão, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou:
“Tenho uma mensagem para o povo do Líbano: Israel não está em guerra contra vocês. Está com o Hezbollah. Por muito tempo, o grupo tem usado vocês como escudos humanos, colocando foguetes e mísseis nas suas salas de estar, em suas garagens. Eles são direcionados às nossas cidades, aos nossos cidadãos.
Começando nessa manhã, as IDF alertam vocês a ficarem longe do perigo. Eu peço a vocês: Levem esse aviso a sério”.
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O Hezbollah retaliou contra os ataques, lançando nova bateria de mísseis e drones contra Israel.
Netanyahu ainda afirmou que os ataques contra o Hezbollah continuarão. Em resposta, no mesmo dia, o vice-líder do grupo xiita Hezbollah, Naim Qassem, declarou que o grupo entrou em “nova fase” no conflito com Israel, que ele chamou de “batalha de acerto de contas em aberto”.
O grupo Hezbollah comanda 60 mil soldados treinados e tem ao menos 160 mil mísseis e foguetes. A última guerra aberta entre as forças israelenses e o grupo aconteceu em 2006.
Com informações de Folha de S. Paulo, Metrópoles e G1.