Trabalhadores e empresas fazem nesta segunda (2/9) uma greve geral em Israel para pressionar o governo de Benjamin Netanyahu a fechar um acordo de cessar-fogo com o Hamas, em troca da liberação dos reféns em posse do grupo palestino. Os protestos no país se intensificaram no final de semana, e contou com a presença de cerca de 700 mil manifestantes no domingo: 29 pessoas teriam sido presas.
Os números foram estimados pelo Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas à rede CNN. A associação — que representa as famílias de alguns dos detidos em Gaza— acreditam que esse foi o maior protesto desde o início da recente guerra de Israel.
Boa parte dos manifestantes culpa o fracasso do primeiro-ministro Netanyahu em garantir um acordo para interromper os conflitos e trazer seus entes queridos de volta para casa.
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Os protestos ocorrem após a divulgação, pelo Exército israelense, da recuperação dos corpos de seis reféns em um túnel subterrâneo de Rafah, no sábado (31/8). Eles teriam sido executados pouco antes da chegada dos israelenses. Entre os mortos, estava um jovem americano-israelense que se tornou um dos reféns mais famosos do Hamas.
Cerca de 101 reféns continuam mantidos em Gaza, embora Israel acredite que um terço deles não esteja mais vivo. Todos teriam sido capturados nos ataques do Hamas a territórios de Israel em 7 de outubro do ano passado. O governo linha-dura de Netanyahu é acusado de continuar se opondo a qualquer acordo de reféns que libertaria militantes das prisões israelenses em troca dos reféns.
Com informações de UOL.
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