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Israel liberta mais de 50 prisioneiros palestinos, em decisão polêmica

Decisão do Exército de Israel de libertar 55 prisioneiros capturados desde início da guerra está sendo questionada por governo e oposição.

O Exército de Israel libertou nesta segunda-feira (1º/7) dezenas de presos palestinos, incluindo o diretor do maior hospital da Faixa de Gaza. A decisão já está sendo criticada tanto pela maioria como pela oposição do governo.

Mohamed Abu Salmiya, que foi detido em novembro enquanto saía do Hospital Al-Shifa como parte de um comboio da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi transferido com o grupo para centros médicos no território. Ele foi solto, junto com outros 55 outros prisioneiros palestinos capturados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) desde que a guerra atual teve início, em 7 de outubro do ano passado.

Após a divulgação da libertação desses prisioneiros, a maioria dos ministros do governo começou a criticar duramente a decisão e a pedir esclarecimentos sobre o caso. Pouco tempo depois, o gabinete do ministro da Defesa, Yoav Gallant, disse não ter conhecimento prévio da libertação de Abu Salmiya.


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O ministro de Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Chikli, perguntou se era possível “obter uma explicação sobre a razão pela qual este homem, em cujo hospital os nossos reféns foram assassinados e onde funcionava a sede do Hamas, foi libertado”.

Até o líder da oposição de Israel, Yair Lapid, também atacou a decisão, enfatizando que “o desastre com a libertação do diretor do hospital é uma continuação direta da ilegalidade e da disfunção que caracteriza o governo e que coloca em risco a segurança dos cidadãos israelenses”.

O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu já anunciou que foi aberta uma investigação imediata sobre a libertação – juntamente com outros detidos palestinos – de Abu Salmiya. O gabinete do premiê afirmou que “a escolha de libertar os detidos foi feita na sequência de argumentos do Supremo Tribunal contra a detenção no centro de Sde Teiman”.

À rede Al Jazeera, o diretor do hospital Al-Shifa de Gaza contou que “muitos prisioneiros foram martirizados em celas de interrogatório” e “médicos e enfermeiras israelenses espancaram e torturaram prisioneiros palestinos e trataram os corpos dos prisioneiros como se eles fossem objetos inanimados”. Essas acusações geraram pressão para que os prisioneiros fossem libertados.

Com informações de UOL.

Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.
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