Na noite de segunda (17/3), Israel retomou bombardeios na Faixa de Gaza, pondo fim à trégua que foi iniciada em janeiro. Na manhã desta terça (18), as Forças Armadas israelenses disseram ter feito novos ataques ao território palestino e afirmaram que a ofensiva continuará de forma permanente.
Em comunicado nesta manhã, as forças israelenses afirmaram que “continuavam a atacar alvos pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica (outro grupo extremista que atua na Faixa de Gaza).
Tanques israelenses também foram vistos posicionados na fronteira entre Israel e Gaza, indicando que além dos bombardeios aéreos, o exército também deve retomar as ofensivas terrestres.
Leia mais:
Hamas e Israel trocam acusações sobre corpo de mãe devolvido no cessar-fogo
Volta dos bombardeios – e o número de mortos em Gaza
O bombardeio da noite de segunda-feira foi a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em janeiro.
Segundo Israel, apenas alvos do Hamas e lideranças do grupo terrorista foram bombardeados, mas o governo local do grupo terrorista afirmou que o ataque deixou centenas de civis mortos. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, 413 pessoas morreram e 660 ficaram feridas.
Ainda segundo o Hamas, Mahmoud Abu Watfa, membro do alto escalão de segurança do grupo terrorista, foi morto durante os ataques.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ter ordenado os ataques após o Hamas se recusar a libertar os reféns ainda mantidos em Gaza e rejeitar todas as propostas que receberam para uma segunda fase do cessar-fogo, ainda em negociação.
*Com informações de G1