Uma mulher congolesa de 50 anos, que vivia nos Estados Unidos, faleceu após passar nove anos com um feto calcificado no abdome. O caso foi revelado pelo tabloide The Sun e depois relatado no Journal of Medical Case Reports.
A mulher, que chegou aos EUA como refugiada, foi até um hospital se queixando de cólicas estomacais e indigestão. Os exames mostraram que um feto morto, de 28 semanas, estava alojado na região inferior de seu abdômen, pressionando seu intestino, condição chamada de litopédio.
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No entanto, ela se recusou a fazer cirurgia para retirada do feto. Segundo os médicos, a paciente acreditava que havia sido vítima de um “feitiço” praticado por alguém na Tanzânia e tinha receio de procurar atendimento médico.
Ainda de acordo com a revista científica, ela também teria dito que, quando se deu conta, há nove anos, de que havia perdido o bebê, profissionais de saúde do campo de refugiados a acusaram de ter usado drogas e matado a criança que esperava.
Quando a equipe a informou de sua decisão, a mulher teria dito que “estava pronta” e aceitou sua morte. Ela faleceu 14 meses depois, e a causa foi apontada como desnutrição: porque o feto que pressionava seu intestino a impedia de absorver nutrientes.
Segundo estudo publicado em 1996 pela Royal Society of Medicine, apenas 290 casos de litopédio haviam sido documentados na literatura medicinal.