Segundo relato do seu advogado, o condenado à pena de morte Freddie Owens, de 46 anos, disse apenas “tchau” antes de receber a injeção letal. Testemunhas também afirmam que ele sorriu antes de ser executado na noite de sexta (20/9), no estado americano da Carolina do Sul.
Owens foi condenado pelo homicídio de uma balconista de uma loja de conveniência na cidade de Greenville, na Carolina do Sul, durante um assalto em 1997. Irene Graves, a vítima, era mãe de três filhos. Enquanto aguardava julgamento, o preso matou outro detento em uma cadeia.
Horas antes da execução, uma testemunha do caso declarou que mentiu em depoimento e que Owens não estava no local do crime no momento do assassinato. Mesmo assim, a execução prosseguiu. Ele foi declarado morto às 18h55 na Broad River Correctional Institution, uma prisão perto da capital do estado, Columbia.
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A equipe de defesa de Owens argumentou que não havia provas científicas que mostrassem que ele foi quem disparou o tiro fatal na loja de conveniência em 1997. A única evidência contra ele, que levou à sua condenação, foi um corréu que se declarou culpado e testemunhou que Owens era o assassino. As apelações feitas pela defesa do réu foram negadas até mesmo por um tribunal federal na manhã de sexta-feira.
Steven Golden, um ex-amigo de Owens que estava no assalto e recebeu uma pena de 28 anos por uma acusação menor, foi a testemunha que mudou sua versão. Ele relatou que o condenado não estava na loja no momento do crime, contradizendo seu testemunho. Ainda segundo Golden, ele teria mentido por não querer ir para o corredor da morte.
Todavia, os promotores declararam que outros amigos do preso e a ex-namorada dele disseram que ele teria se “gabado” por matar a balconista.
A última refeição de Freddie Owens foi farta: O condenado comeu dois cheeseburgers, batatas fritas, um bife de costela bem passado e seis asas de frango, acompanhados de dois refrigerantes de morango. Ele finalizou com uma fatia de torta de maçã.
Ainda de acordo com seu advogado, Owens deixou a critério dele a forma de execução. Condenados à morte no estado da Carolina do Sul podem optar entre a injeção letal, fuzilamento ou a cadeira elétrica construída em 1912.
Com informações de UOL.