O vice-chefe do Gabinete presidencial da Ucrânia, Igor Zhovkva, falou hoje à CNN sobre a possibilidade de diálogo entre o seu país e a Rússia. Segundo Zhovkva, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está disposto a conversar com o presidente russo Vladimir Putin para tentar pôr fim à guerra. Zhovkva até aventou manter a neutralidade da Ucrânia junto à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), um dos pivôs do conflito.
Zhovkva comentou sobre o encontro de ontem dos ministros das Relações Exteriores de ambos os países, realizado na Turquia. Ele disse:
“É uma coisa muito boa que eles se encontraram, mas infelizmente podemos dizer que o ministro das Relações Exteriores da Rússia não é quem toma a decisão final. A decisão final de parar a guerra, fazer um cessar-fogo, retirar as tropas é tomada por apenas uma pessoa”.
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Reunião entre chanceleres ucraniano e russo termina sem acordo
Ele obviamente se referiu a Putin. Zhovkva também disse que Zelensky está pronto para uma solução diplomática, mas não ouviu contato pessoal do presidente russo. Ele declarou ainda que a Ucrânia está aberta a permanecer neutra na “se o bloco da Otan não estiver pronto por enquanto para aceitar a Ucrânia”. E completou:
“Mas, ao mesmo tempo, precisamos de garantias de segurança rígidas para a Ucrânia para que essas guerras terríveis, essa agressão terrível não se repita no futuro”.
Enquanto isso, a guerra prossegue com mais bombardeios. Hoje, forças russas lançaram ataques à parte oeste da Ucrânia pela primeira vez, destruindo ao aeródromos militares em Lutsk e Ivano-Frankovsk. E ataques continuam na região próxima a Kiev, a capital.
Via CNN Brasil.
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“Mas, ao mesmo tempo, precisamos de garantias de segurança rígidas para a Ucrânia para que essas guerras terríveis, essa agressão terrível não se repita no futuro”.
Enquanto isso, a guerra prossegue com mais bombardeios. Hoje, forças russas lançaram ataques à parte oeste da Ucrânia pela primeira vez, destruindo ao aeródromos militares em Lutsk e Ivano-Frankovsk. E ataques continuam na região próxima a Kiev, a capital.
Via CNN Brasil.
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