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Estados Unidos acusam Brasil de “sufocar” economia americana em comunicado

Trump justificou a decisão alegando que as medidas são necessárias para garantir um comércio mais equilibrado

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou nesta quinta-feira (3/4) um comunicado no qual menciona o Brasil entre os países que estariam restringindo o acesso ao mercado americano, justificando a imposição de novas tarifas comerciais pelo governo de Donald Trump. A nota, publicada em português e atribuída à Casa Branca, foi divulgada um dia após o anúncio das tarifas sobre produtos importados.

O governo norte-americano determinou uma tarifa de 10% sobre produtos brasileiros, mesma alíquota aplicada ao Reino Unido. Já a Europa e a China foram alvos de tarifas mais altas, de 20% e 34%, respectivamente. O comunicado da embaixada argumenta que países como Argentina, Brasil, Equador e Vietnã impõem barreiras à importação de bens remanufaturados, dificultando o acesso dos exportadores americanos ao mercado e prejudicando iniciativas sustentáveis.

Trump justificou a decisão alegando que as medidas são necessárias para garantir um comércio mais equilibrado, proteger empregos nos Estados Unidos e reduzir o déficit comercial do país. Segundo a Casa Branca, as tarifas visam corrigir “disparidades tarifárias injustas” e confrontar barreiras impostas por outros países.

“Certos países, como Argentina, Brasil, Equador e Vietnã, restringem ou proíbem a importação de bens remanufaturados, restringindo o acesso ao mercado para exportadores dos EUA, ao mesmo tempo em que sufocam os esforços para promover a sustentabilidade, desencorajando o comércio de produtos quase novos e com uso eficiente de recursos”, afirma o comunicado.


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Em resposta, o governo brasileiro contestou a narrativa dos Estados Unidos, afirmando que a relação comercial entre os dois países é favorável para os norte-americanos. De acordo com dados do Itamaraty, os EUA registraram um superávit comercial de aproximadamente US$ 7 bilhões com o Brasil em 2024 apenas no comércio de bens. Quando considerados bens e serviços, o superávit chega a US$ 28,6 bilhões, tornando o Brasil o terceiro maior contribuinte para o saldo positivo dos EUA no comércio exterior.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou o tema durante um evento em Brasília, reforçando que o Brasil responderá a qualquer medida protecionista. Ele citou a recente aprovação da Lei da Reciprocidade pelo Congresso, que autoriza o governo brasileiro a adotar contramedidas caso barreiras comerciais sejam impostas contra produtos nacionais. “Somos um país que não tolera ameaça à democracia, que não abre mão de sua soberania e que exige reciprocidade no tratamento comercial”, afirmou Lula.

Em um comunicado conjunto, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio classificaram as novas tarifas como uma violação dos compromissos assumidos pelos Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC). O governo brasileiro alertou para possíveis impactos negativos no comércio bilateral, uma vez que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China.

O Brasil sinalizou que buscará, em consulta com o setor privado, medidas para defender seus interesses junto ao governo norte-americano. Além disso, o país avalia a possibilidade de acionar a OMC para contestar a decisão, enquanto mantém aberto o diálogo diplomático com os Estados Unidos para tentar reverter as tarifas impostas.

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A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou nesta quinta-feira (3/4) um comunicado no qual menciona o Brasil entre os países que estariam restringindo o acesso ao mercado americano, justificando a imposição de novas tarifas comerciais pelo governo de Donald Trump. A nota, publicada em português e atribuída à Casa Branca, foi divulgada um dia após o anúncio das tarifas sobre produtos importados.

O governo norte-americano determinou uma tarifa de 10% sobre produtos brasileiros, mesma alíquota aplicada ao Reino Unido. Já a Europa e a China foram alvos de tarifas mais altas, de 20% e 34%, respectivamente. O comunicado da embaixada argumenta que países como Argentina, Brasil, Equador e Vietnã impõem barreiras à importação de bens remanufaturados, dificultando o acesso dos exportadores americanos ao mercado e prejudicando iniciativas sustentáveis.

Trump justificou a decisão alegando que as medidas são necessárias para garantir um comércio mais equilibrado, proteger empregos nos Estados Unidos e reduzir o déficit comercial do país. Segundo a Casa Branca, as tarifas visam corrigir “disparidades tarifárias injustas” e confrontar barreiras impostas por outros países.

“Certos países, como Argentina, Brasil, Equador e Vietnã, restringem ou proíbem a importação de bens remanufaturados, restringindo o acesso ao mercado para exportadores dos EUA, ao mesmo tempo em que sufocam os esforços para promover a sustentabilidade, desencorajando o comércio de produtos quase novos e com uso eficiente de recursos”, afirma o comunicado.


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Em um comunicado conjunto, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio classificaram as novas tarifas como uma violação dos compromissos assumidos pelos Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC). O governo brasileiro alertou para possíveis impactos negativos no comércio bilateral, uma vez que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China.

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