O primeiro centro oficial para consumo seguro de drogas foi inaugurado em Glasgow, maior cidade da Escócia, no Reino Unido, no último dia 13. Mesmo com a inauguração do local, as substâncias continuam ilegais no país, porém o uso pode acontecer somente no estabelecimento.
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A entrega do equipamento estava projetada para o começo de 2023, mas a data foi adiada por conta de obras no prédio da sala. Segundo o governo, a medida é vista como uma estratégia para redução de danos.
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Segundo o jornal O GLOBO, além de cuidados, o local também realizará o encaminhamento dos usuários para outros serviços de saúde.
O espaço funcionará diariamente, das 9h às 21h, e está localizado perto de locais conhecidos pelo uso de drogas.
“Temos fortes evidências de outras cidades com problemas semelhantes que mostram que um centro do tipo poderia ajudar a evitar mortes por uso de drogas, ajudar a conter a disseminação da infecção pelo HIV, reduzir o lixo relacionado às drogas e reduzir significativamente os custos em outros serviços de saúde e assistência social. Isso proporcionará a um grupo gravemente marginalizado o acesso ao tratamento e ao apoio que lhes faltam há anos”, explicou o diretor médico associado para Serviços de Álcool e Drogas da região.
Estrutura
Além de uma ampla e confortável recepção, o prédio tem salas de bate-papo privadas, para conversas entre usuários e equipe do local; um privativo para o uso de drogas com oito cabines individuais; um local confortável para a recuperação no pós-injeção com uma equipe treinada para que os usuários possam falar com a equipe se necessário. Veja a recepção do local.

Atendimento pós-uso da droga
Segundo informações do Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS), ainda no centro, Há espaços que oferecem vários tratamentos, como o cuidado com feridas e a realização de testes de vírus transmitidos pelo sangue.
Repercussão nas redes
Nas redes sociais, a notícia ganhou repercussão internacional, já que internautas das quatro partes do planeta comentaram sobre o tema. “Local para se drogar? Por que não colocam essas pessoas em clínicas”, disse uma cidadã espanhola? Em uma rede social no Brasil, uma mulher disse que o país não está pronto para esse debate. “É uma discussão que nosso país não está preparado”, exclamou ele.