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Disney remove aviso de conteúdos racistas em filmes clássicos e muda política de diversidade

A Disney anunciou nesta terça-feira (11/02) mudanças em suas políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) para focar mais nos “resultados comerciais”. A decisão foi comunicada aos funcionários por meio de uma nota obtida pela Axios, marcando um recuo nas iniciativas de inclusão da empresa.

Uma das mudanças mais notáveis está na redução dos avisos sobre racismo em filmes clássicos, como “Dumbo” e “Peter Pan”.

Dumbo da Disney
Cena de ‘Dumbo’ (1941)

Alerta de conteúdo nos clássicos da Disney

Disney+, plataforma de streaming da Disney que chegou ao Brasil em 2020, implementou avisos antes de alguns de seus filmes clássicos. O aviso durava 12 segundos, e não podia ser pulado pelo usuário.

A medida era encarada como uma espécie de “autocrítica” do estúdio, chegou a ser  bastante questionado a respeito de produções antigas que adotam termos ou representações racistas, xenofóbicas ou estereotipadas: em Peter Pan (1953), por exemplo, os personagens indígenas são chamados de “peles-vermelhas”, falam um idioma ininteligível e são vistos como “selvagens”.

Cena de Pweter pan - Disney
Cena de ‘Peter Pan’ (1953)

O avisa exibido era:

“Este programa inclui representações negativas e/ou maus tratos de pessoas ou culturas. Estes estereótipos eram incorretos na época e continuam sendo incorretos hoje em dia. Em vez de remover esses conteúdos, queremos reconhecer o impacto nocivo que eles tiveram, aprender com a situação e despertar conversas para promover um futuro mais inclusivo juntos”.

Disney abandona política de diversidade e inclusão

Agora, um comunicado mais curto será utilizado, apenas alertando que a obra pode conter “estereótipos ou representações negativas”.

A Disney não é a única a rever suas políticas de diversidade. Pelo menos 13 grandes empresas encerraram ou reduziram suas iniciativas de DEI desde 2024, acompanhando um cenário de pressão política e legal crescente nos Estados Unidos.


Saiba mais:


Impacto da volta de Trump à presidência

A reversão das políticas de inclusão se intensificou após o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA. O republicano tem adotado uma série de medidas para eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão tanto no governo federal quanto no setor privado.

Empresas como Google, Meta e Amazon já reduziram suas iniciativas em 2025 para se alinhar às novas diretrizes governamentais e evitar possíveis implicações legais. Algumas companhias iniciaram esse processo ainda em 2024, quando se tornou mais evidente a possibilidade de uma vitória de Trump nas eleições presidenciais.

Decisão da Suprema Corte e o desmonte da DEI

A tendência de enfraquecimento das políticas de inclusão não começou agora. Em junho de 2023, a Suprema Corte dos EUA derrubou programas de ação afirmativa em universidades como Harvard e a Universidade da Carolina do Norte, eliminando o critério racial nos processos de admissão.

Já em janeiro de 2025, Trump ordenou que agências federais começassem a demitir funcionários ligados a programas de diversidade e pediu que servidores denunciassem colegas que insistissem em manter tais ações.

Onda reversa após avanços em 2020

O movimento de redução das políticas de inclusão acontece três anos após um período de grande expansão dessas iniciativas. Em 2020, grandes corporações adotaram programas de diversidade em resposta a protestos contra a violência policial contra cidadãos negros, impulsionados pelo caso de George Floyd. Agora, com um novo cenário político, essas medidas vêm sendo desmanteladas progressivamente.

*Com informações de O Globo e Poder 360

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A Disney anunciou nesta terça-feira (11/02) mudanças em suas políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) para focar mais nos “resultados comerciais”. A decisão foi comunicada aos funcionários por meio de uma nota obtida pela Axios, marcando um recuo nas iniciativas de inclusão da empresa.

Uma das mudanças mais notáveis está na redução dos avisos sobre racismo em filmes clássicos, como “Dumbo” e “Peter Pan”.

Dumbo da Disney
Cena de ‘Dumbo’ (1941)

Alerta de conteúdo nos clássicos da Disney

Disney+, plataforma de streaming da Disney que chegou ao Brasil em 2020, implementou avisos antes de alguns de seus filmes clássicos. O aviso durava 12 segundos, e não podia ser pulado pelo usuário.

A medida era encarada como uma espécie de “autocrítica” do estúdio, chegou a ser  bastante questionado a respeito de produções antigas que adotam termos ou representações racistas, xenofóbicas ou estereotipadas: em Peter Pan (1953), por exemplo, os personagens indígenas são chamados de “peles-vermelhas”, falam um idioma ininteligível e são vistos como “selvagens”.

Cena de Pweter pan - Disney
Cena de ‘Peter Pan’ (1953)

O avisa exibido era:

“Este programa inclui representações negativas e/ou maus tratos de pessoas ou culturas. Estes estereótipos eram incorretos na época e continuam sendo incorretos hoje em dia. Em vez de remover esses conteúdos, queremos reconhecer o impacto nocivo que eles tiveram, aprender com a situação e despertar conversas para promover um futuro mais inclusivo juntos”.

Disney abandona política de diversidade e inclusão

Agora, um comunicado mais curto será utilizado, apenas alertando que a obra pode conter “estereótipos ou representações negativas”.

A Disney não é a única a rever suas políticas de diversidade. Pelo menos 13 grandes empresas encerraram ou reduziram suas iniciativas de DEI desde 2024, acompanhando um cenário de pressão política e legal crescente nos Estados Unidos.


Saiba mais:


Impacto da volta de Trump à presidência

A reversão das políticas de inclusão se intensificou após o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA. O republicano tem adotado uma série de medidas para eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão tanto no governo federal quanto no setor privado.

Empresas como Google, Meta e Amazon já reduziram suas iniciativas em 2025 para se alinhar às novas diretrizes governamentais e evitar possíveis implicações legais. Algumas companhias iniciaram esse processo ainda em 2024, quando se tornou mais evidente a possibilidade de uma vitória de Trump nas eleições presidenciais.

Decisão da Suprema Corte e o desmonte da DEI

A tendência de enfraquecimento das políticas de inclusão não começou agora. Em junho de 2023, a Suprema Corte dos EUA derrubou programas de ação afirmativa em universidades como Harvard e a Universidade da Carolina do Norte, eliminando o critério racial nos processos de admissão.

Já em janeiro de 2025, Trump ordenou que agências federais começassem a demitir funcionários ligados a programas de diversidade e pediu que servidores denunciassem colegas que insistissem em manter tais ações.

Onda reversa após avanços em 2020

O movimento de redução das políticas de inclusão acontece três anos após um período de grande expansão dessas iniciativas. Em 2020, grandes corporações adotaram programas de diversidade em resposta a protestos contra a violência policial contra cidadãos negros, impulsionados pelo caso de George Floyd. Agora, com um novo cenário político, essas medidas vêm sendo desmanteladas progressivamente.

*Com informações de O Globo e Poder 360

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