O Tribunal de Justiça da Barcelona anunciou, nesta quarta-feira (20/12), a data de julgamento do ex-jogador da seleção brasileira, Daniel Alves. O brasileiro terá dois dias diante o juiz, de 5 a 7 de fevereiro de 2024, para se defender da acusação de agressão sexual, de uma jovem de 23 anos, na boate Sutton, em Barcelona, em dezembro de 2022.
Em audiência nesta terça-feira (19/12), após finalizadas as investigações, as partes do caso foram convocadas a um “julgamento oral”, uma etapa anterior ao julgamento, no Tribunal de Barcelona. Enquanto Alves teve seu quarto pedido de liberdade negado, o Ministério Público, que representa a vítima, aumentou o pedido para que o brasileiro para pena máxima no país, de 12 anos de prisão.
A defesa ainda pede uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) por sequelas físicas e psicológicas. O ex-jogador brasileiro não conseguiu pactuar nenhum acordo de indenização.
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A advogada da vítima, Ester García, recusou o acordo proposto pela defesa de Daniel Alves, no fim de novembro e reiterou que “qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.
A defesa da vítima também pediu uma medida protetiva impedindo que Daniel Alves se aproxime da moça por menos de um quilômetro durante 10 anos após o jogador cumprir sua pena.
O documento entregue à Justiça inclui ainda a requisição de que o brasileiro tenha a liberdade vigiada depois que saia da prisão. Casos que envolvem crimes sexuais não preveem júri popular no país.
*com informações Globo Esporte
