Na noite desta terça-feira (2/1), diretores da companhia da Japan Airlines (JAL), confirmaram à imprensa internacional que a aeronave que pegou fogo, no aeroporto de Tóquio, após colidir com o avião da Guarda Costeira foi autorizada a pousar.
De acordo com as informações da mídia local, a NHK, existe uma contradição entre as informações pois, a Guarda Costeira teria sido instruída pela torre de controle a prosseguir o máximo que pudesse antes de entrar na pista, mas funcionários da instituição afirmam que o piloto teria “obtido permissão para decolar”, indicando um entendimento completamente contraditório.
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O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, que investiga as causas dos acidentes aéreos, enviou seis investigadores ao local e iniciou uma investigação em grande escala desde o início, para concluir as circunstâncias e a causa do acidente.
A colisão
Nesta terça-feira, duas aeronaves colidiram no Aeroporto Internacional de Tóquio, que é conhecido atualmente como aeroporto Haneda.
A aeronave de pequeno porte da Guarda Costeira japonesa levava seis pessoas no momento do acidente, e cinco tiveram suas mortes confirmadas. A equipe iria decolar para a província de Niigata, com o objetivo de transportar suprimentos aos locais atingidos pelo terremoto de magnitude 7,6, que afetou o centro do Japão na segunda-feira (1º/1).
O Airbus da Japan Airlines (JAL) pegou fogo após a colisão, mas os 379 pessoas foram resgatados a tempo. Houve 17 feridos.
*com informações NHK e Metrópoles