O governo de Israel informou nesta quinta-feira (23/11), que o conflito contra o Hamas deve durar pelo menos mais dois meses, após a trégua para a libertação dos reféns. A informação é do jornal israelense The Times of Israel.
O prazo foi estipulado pelo ministério da Defesa de Israel em um encontro com a Marinha. “[Após a trégua] haverá uma continuação, porque precisamos completar a vitória e criar o impulso para os próximos grupos de reféns, que só voltarão por pressão”, disse às tropas.
Um porta-voz do Ministério de Negócios Estrangeiros do Catar anunciou que o cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista começará às 7h de sexta-feira (24/11), 2h da madrugada no horário de Brasília. A libertação dos primeiros reféns na Faixa de Gaza, porém, só está prevista para às 16h (11h de Brasília). A proposta submetida às autoridades de Israel prevê que sejam soltos 30 menores de 18 anos e 20 mulheres, sendo que oito delas são mães.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou que após cumprido o cessar-fogo negociado com o Hamas, a guerra continuará. Segundo o líder, o conflito não terá fim enquanto não forem cumpridos os objetivos de destruir os extremistas, libertar todos os reféns e garantir que não haverá novos grupos que ameacem o país.
Netanyahu, afirmou ainda que, as condições para o acordo entre as duas partes do conflito foram criadas pela “pressão massiva” empreendida pelas Forças de Defesa de Israel.
“A combinação de esforços militares e políticos fizeram isso ser possível”, explicou.