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Brasil quer fundo anual de US$ 79 bilhões contra a fome

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Uma das principais bandeiras da presidência brasileira no G20, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, deve ter três linhas para financiamento, de acordo com proposta do grupo técnico construída após as primeiras reuniões na semana passada, em Brasília.

A primeira é um fundo de US$ 79 bilhões (R$ 393,48 bilhões) por ano, seguindo uma projeção apresentada pelo Banco Mundial como o montante necessário para um esforço “potente” na área. A segunda linha é a troca de dívidas por investimento, chamada debt swap, e por fim, melhores condições de acesso a créditos e financiamento.

As propostas, agora, serão avaliadas pela Trilha de Finanças, responsável pelos debates econômicos, e pela Trilha de Sherpas, formada por emissários pessoais dos líderes dos países do G20, formado pelas 19 nações mais ricas do planeta e mais a União Europeia e a União Africana. Ao todo, 54 delegações, além de fóruns e organismos internacionais, participaram das reuniões do grupo de trabalho sobre o assunto.


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Para atrair recursos para esse fundo, há alternativas como aporte de países ricos e também tributação global dos mais ricos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em uma entrevista que pretende apresentar uma proposta de taxação global para os mais ricos na reunião dos ministros das Finanças e chefes dos bancos centrais do G20 nesta semana em São Paulo. O Brasil também busca aportes privados para esse fundo.

Liderando as discussões sobre a Aliança Global, o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, citou fundos contra mudanças climáticas como exemplo:

O Brasil quer abrir esse diálogo. Na área ambiental já é assim: alguns países colocam dinheiro no fundo do clima, mas também tem empresas que colocam recursos. A gente vai ter que acertar como se dialoga com esses credores, empresários que têm investimentos em vários países, por exemplo, afirmou Wellington Dias.

A reforma da governança global, proposta brasileira que inclui mudanças no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial, também é apontada pelo ministro como saída para financiar países pobres com taxas de juros mais baixas e menos contrapartidas.

Focado na agenda do G20, o ministro tem dedicado boa parte do seu tempo em atrair apoio do maior número possível de países para a Aliança Global. A ideia é que eles não só participem com sugestões, mas que também já haja uma adesão robusta a partir de julho.

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