O governo brasileiro colocou a Polícia Federal à disposição do governo do Equador, em meio a onda de violência que vem acontecendo desde o início desta semana. A informação foi confirmada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
“Troquei mensagem com o Diretor da Polícia do Equador, Cesar Zapata, e com os demais diretores que integram a AMERIPOL, colocando a PF à disposição e oferecendo apoio”, disse Rodrigues.
A AMERIPOL, é uma organização composta pelo Brasil e outros 12 países americanos criada para a cooperação internacional das polícias do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai, similar a Polícia Internacional (Interpol).
A Polícia Federal acionou os adidos brasileiros na Colômbia e no Peru para acompanharem a situação e reportarem à agência. A AMERIPOL e a INTERPOL também monitoram o caso.
A PF informou que desde outubro do ano passado admitiram (custo pago pela PF) um policial do Equador no CCPI (Centro de Cooperação Policial Internacional) no Rio de Janeiro, que está servindo como ligação direta com eles para acompanhamento da situação.
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A crise de segurança que atinge o Equador tomou novas proporções na terça-feira (09/01), quando uma universidade em Guaiaquil e uma emissora de TV local foram invadidas por homens armados com revólveres e bombas.
Em meio a esses ataques, um brasileiro foi sequestrado, assim como sete policiais, houve explosões na província de Esmeraldas, e o Ministério da Educação suspendeu as aulas presenciais em todo o país até a próxima sexta-feira (12/01).
Os ataques acontecem dois dias após a fuga do líder dos Los Choneros, uma das facções criminosas mais temidas do país, da prisão onde cumpria uma pena de 34 anos.