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Aumento na atividade solar pode acarretar “apocalipse da internet”, diz professor dos EUA

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O responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares que possam prejudicar tecnologias importantes do mundo, o professor Peter Becker, da Universidade George Mason (Virgínia, EUA), apontou que o aumento da atividade solar pode acarretar um “apocalipse da internet” para 2024.

“A Internet atingiu a maioridade numa época em que o sol estava relativamente calmo e agora está entrando numa época mais ativa”, disse Peter Becker, conforme o site Insider Paper.

Segundo o cientista, esta é a primeira vez na história que a dependência do ser humano com a internet e o aumento da atividade solar se convergem.

O Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA, informou que o Ciclo Solar 25 prevê uma supertempestade solar, antes do previsto, antes esperado somente em julho de 2025, com as novas projeções apontavam o pico já no início até meados de 2024.


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A princípio, o cientista diz que a ejeção de massa coronal do Sol em decorrência da tempestade solar pode se dirigir a outra direção do espaço. Se vier à Terra, contudo, e houver alertas cerca de 18 a 24 horas antes sobre a atividade solar, vai dar tempo para proteger os equipamentos.

“Se tivermos um aviso, cada minuto conta porque você pode colocar os satélites em modo de segurança. Você pode desligar os transformadores da rede, para que eles não fritem”, disse Becker.

Além da internet, a rede elétrica, os cabos de fibra ótica, sistema de navegação como GPS, satélites e equipamentos de comunicação podem sofrer danos que não devem ser reparados por meses.

Fritar equipamentos

Segundo Becker, uma atividade similar já aconteceu com o Evento Carrington em 1859, conhecida como a poderosa tempestade solar magnética que alcançou a terra que destruiu o sistema telegráfico que, segundo ele, eram mais resistentes em comparação com os frágeis eletrônicos de hoje.

Ainda de cordo com o professor, se o caso ocorresse com a mesma intensidade atualmente, alcançaria maiores prejuízos.

“Alguns operadores (telegrafia) foram eletrocutados porque os fios acabavam carregando alta tensão, o que nunca deveriam fazer, mas as variações do campo magnético tornaram-se tão fortes que quase se tornaram um sistema gerador e conduziram essas correntes pelos fios telegráficos”, explicou.

“Então você coloca isso no topo da internet com seus eletrônicos muito delicados, você está falando sobre algo que poderia realmente fritar o sistema por um período de várias semanas a meses em termos do tempo que levaria para reparar toda a infraestrutura – todos os interruptores eletrônicos, todos esses armários eletrônicos em todos esses prédios de escritórios”, disse Becker.

 “Isso tudo poderia ser frito. Portanto, estamos falando de algo muito importante. E não se trata apenas de comunicações. É também uma perturbação econômica, obviamente.”

*com informações Insiderpaper e Fox Weather

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