No domingo (26/11), um quartel militar, uma prisão e outros locais da Serra Leoa, na África Ocidental, foram atacados. Ao menos vinte pessoas foram mortas e quase 2 mil presos escaparam durante os ataques sofridos, informou o governo local nesta segunda-feira (27/11).
O país entrou em pânico quando os agressores dispararam contra a capital Freetown. O governo culpou os “soldados renegados” pelos ataques e afirmou que eles foram repelidos.
O presidente do país, Julius Maada Bio, disse em discurso que a maioria dos líderes do ataque foram presos e que esforços para prender outros estavam em curso.
O porta-voz do Exército, coronel Issa Bangura, disse que os 20 mortos incluíam 13 soldados, três agressores, um policial, um civil e alguém que trabalhava na segurança privada. Oito pessoas ficaram feridas e três foram presas.
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De acordo com um relatório feito pelas autoridades penitenciárias, cerca de 1.890 presos escaparam da prisão de Pademba Road, depois dos agressores terem arrombado o portão principal com um veículo após não terem sucesso com tiros e um lançador de foguetes disparados.
A polícia pediu para que os presos retornem à prisão, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, e ainda ofereceu recompensas ao público por detalhes sobre o paradeiro dos fugitivos ou dos agressores.
As motivações por trás do ataque podem estar relacionadas a tensão sócio-política que Serra Leoa tem passado desde que o presidente Julius Maada Bio foi reeleito em junho deste ano. O resultado da votação foi rejeitado pelo principal candidato da oposição e questionado por parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia.
*Com informações da CNN