Após o ataque e Israel ao Irã, na noite desta quinta-feira (12/6) – madrugada de sexta (13/6), no horário local -, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez alertas ao país atacado a fechar um acordo sobre seu programa nuclear, afirmando que, mesmo com os recentes acontecimentos, ainda há tempo para o país evitar novos conflitos.
“Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para pôr fim a esse massacre, com os próximos ataques já planejados sendo ainda mais brutais”, escreveu ele, no Truth Social.
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Ataque de Israel contra o Irã
A Força Aérea Israelense lançou um bombardeio contra alvos estratégicos no Irã, incluindo a usina nuclear de Natanz, considerada o centro do programa de enriquecimento de urânio iraniano. Moradores de Teerã relataram nas redes sociais a ocorrência de explosões em áreas residenciais da capital.
Em um pronunciamento gravado e divulgado logo após o início da operação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o momento como “decisivo na história de Israel” e justificou os ataques como uma ação necessária para conter “a ameaça iraniana à sobrevivência do Estado israelense”. Segundo ele, cientistas ligados ao programa nuclear iraniano também foram alvos e os bombardeios devem continuar “pelo tempo que for necessário”.
De acordo com as Forças de Defesa Israelense (IDF), a primeira fase da ofensiva envolveu dezenas de caças e mirou “dezenas de alvos militares, incluindo instalações nucleares em diversas regiões do Irã”. O ministro da Defesa, Israel Katz, decretou estado de emergência e determinou o fechamento do espaço aéreo israelense como precaução contra possíveis retaliações.
A operação ocorre em meio ao aumento das tensões entre os dois países e ao avanço do programa nuclear iraniano, que, segundo autoridades militares israelenses, já teria capacidade de produzir até 15 ogivas nucleares em poucos dias. O governo iraniano reagiu suspendendo todos os voos com origem e destino ao aeroporto internacional de Teerã e convocou uma reunião de emergência logo após os ataques.
Os Estados Unidos afirmaram não ter envolvimento na ação militar. Segundo o secretário de Estado, Marco Rubio, Washington foi informado, mas não participou da ofensiva. A comunidade internacional acompanha com preocupação o agravamento do conflito e seus possíveis desdobramentos regionais.
*Com informações CNN e G1