O empresário Elon Musk despertou nova controvérsia quando republicou na rede social X uma postagem do comentarista Ben Shapiro, que pede que o presidente dos EUA, Donald Trump, perdoe Derek Chauvin, ex-policial condenado por matar George Floyd em maio de 2020. Além de repostar, Musk escreveu em inglês: “Algo para se pensar”.
Veja abaixo:
Something to think about https://t.co/KbZQEMpFXP
— Elon Musk (@elonmusk) March 4, 2025
No post do X, Shapiro publicou um vídeo em que explica os motivos pelos quais pede o perdão de Chauvin e colocou o site onde é possível fazer uma assinatura da petição que apoia a proposta.
Segundo o comentarista, Floyd “estava sob efeito de fentanil” e “tinha uma condição cardíaca preexistente”. Ele também afirma que o homem dizia que não conseguia respirar “antes mesmo de sair do carro”. Shapiro também disse que o júri sofreu pressão para condenar o policial.
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A morte de George Floyd
O caso aconteceu em Mineápolis, no estado de Minnesota. Floyd, um homem negro, foi imobilizado e sufocado pelo policial branco Chauvin, enquanto dizia que não conseguia respirar. A cena foi gravada por testemunhas e as imagens correram o mundo.
A morte de George Floyd gerou uma onda de protestos por todo o país, conduzidos mesmo em meio à pandemia de Covid-19. O caso virou exemplo da brutalidade policial e do racismo da polícia norte-americana.
Derek Chauvin foi condenado a 22 anos e meio de prisão sob a acusação de assassinar George Floyd e crimes federais relacionados à morte.
A família de Floyd reage
Na quinta (6), Terrence Floyd, irmão de George, foi entrevistado pela CNN e disse que o pedido de perdão do comentarista Ben Shapiro para Chauvin, é como “uma nova lesão e uma ferida aberta”.
Ele disse:
“Tivemos que passar por todo o julgamento e pessoas alegando que eram drogas, não havia joelho no pescoço, sabe, tivemos que passar por tudo isso, todas as mentiras. Coisas nojentas nas redes sociais e agora reviver para que eles tragam isso de volta. Este é o quinto ano em que deveríamos ver progresso”.
E continuou, comentando sobre a proposta de perdão e fazendo referência aos recentes atos do presidente Trump:
“Eu não fiquei surpreso ao ver isso, todas essas notícias sobre ele perdoando, ele fez isso com 6 de janeiro, então vamos continuar assistindo”.
*Com informações de CNN Brasil