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Descongetionantes nasais podem causar vício e dependência, aponta especialista

O uso indiscriminado desses medicamentos pode levar à dependência física e psicológica

Os descongestionantes nasais, amplamente utilizados para aliviar a obstrução nasal causada por gripes, resfriados e alergias, podem representar um risco à saúde quando usados de forma excessiva.

O uso indiscriminado desses medicamentos pode levar à dependência física e psicológica, além de provocar complicações como problemas cardíacos, alterações no sistema nervoso central e internações por intoxicação.

Efeito rebote e ciclo de dependência

Um dos principais riscos do uso prolongado de descongestionantes é o chamado “efeito rebote”. Esse fenômeno ocorre quando o medicamento perde sua eficácia e a congestão nasal retorna ainda mais intensa, levando o usuário a aplicá-lo com frequência crescente. Segundo especialistas, o uso contínuo por mais de três dias pode desencadear dependência.

O otorrinolaringologista Stênio Ponte, diretor da Clínica OtorrinoDF, explica que, a princípio, o medicamento proporciona alívio, mas, a longo prazo, piora a situação. “É fundamental que o paciente entenda que o mau uso pode trazer problemas graves”, alerta.

O especialista afirma que o vício no descongestionante é caracterizado pela necessidade constante de carregar o produto consigo e aplicá-lo várias vezes ao dia, em diferentes ambientes. “Há pessoas que não vivem sem o medicamento e até mantêm estoques em casa”, acrescenta.

Riscos para a saúde

O uso prolongado de descongestionantes pode causar aumento da pressão arterial, arritmia cardíaca e rinite medicamentosa, uma condição em que os vasos sanguíneos do nariz perdem a elasticidade devido ao uso contínuo da substância. “O medicamento, que antes ajudava, passa a ser o próprio causador do problema”, explica Ponte.


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As complicações são ainda mais comuns em períodos de maior incidência de infecções respiratórias, como gripes e influenza. “Muitas pessoas recorrem ao descongestionante o ano todo, independentemente da estação”, observa o especialista.

Entre os sintomas do uso prolongado estão sangramentos nasais, irritação, dificuldade no olfato e alterações na frequência cardíaca, especialmente em indivíduos com hipertensão.

Alternativas seguras e tratamento do vício

Para evitar os riscos, os especialistas recomendam que o uso do descongestionante seja feito apenas sob prescrição médica, com limite de três a dez dias.

A melhor alternativa para aliviar a congestão nasal de forma segura é a lavagem nasal com soro fisiológico, que proporciona alívio sem os efeitos colaterais dos descongestionantes. “Quem faz esse tipo de lavagem tende a usar menos medicamentos, evitando a automedicação”, ressalta Ponte.

O tratamento para quem já desenvolveu dependência inclui a suspensão gradual do medicamento, sob orientação médica. Em alguns casos, são indicados corticoides nasais, soluções salinas e umidificadores de ar para aliviar os sintomas.

Medicamentos como Neosoro, Naridrin e Afrin são frequentemente associados a casos de dependência e complicações de saúde. Por isso, especialistas alertam para os perigos do uso indiscriminado e reforçam a importância do acompanhamento médico para evitar danos à saúde respiratória.

(*)Com informações do Metrópoles

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Os descongestionantes nasais, amplamente utilizados para aliviar a obstrução nasal causada por gripes, resfriados e alergias, podem representar um risco à saúde quando usados de forma excessiva.

O uso indiscriminado desses medicamentos pode levar à dependência física e psicológica, além de provocar complicações como problemas cardíacos, alterações no sistema nervoso central e internações por intoxicação.

Efeito rebote e ciclo de dependência

Um dos principais riscos do uso prolongado de descongestionantes é o chamado “efeito rebote”. Esse fenômeno ocorre quando o medicamento perde sua eficácia e a congestão nasal retorna ainda mais intensa, levando o usuário a aplicá-lo com frequência crescente. Segundo especialistas, o uso contínuo por mais de três dias pode desencadear dependência.

O otorrinolaringologista Stênio Ponte, diretor da Clínica OtorrinoDF, explica que, a princípio, o medicamento proporciona alívio, mas, a longo prazo, piora a situação. “É fundamental que o paciente entenda que o mau uso pode trazer problemas graves”, alerta.

O especialista afirma que o vício no descongestionante é caracterizado pela necessidade constante de carregar o produto consigo e aplicá-lo várias vezes ao dia, em diferentes ambientes. “Há pessoas que não vivem sem o medicamento e até mantêm estoques em casa”, acrescenta.

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O uso prolongado de descongestionantes pode causar aumento da pressão arterial, arritmia cardíaca e rinite medicamentosa, uma condição em que os vasos sanguíneos do nariz perdem a elasticidade devido ao uso contínuo da substância. “O medicamento, que antes ajudava, passa a ser o próprio causador do problema”, explica Ponte.


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Entre os sintomas do uso prolongado estão sangramentos nasais, irritação, dificuldade no olfato e alterações na frequência cardíaca, especialmente em indivíduos com hipertensão.

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Para evitar os riscos, os especialistas recomendam que o uso do descongestionante seja feito apenas sob prescrição médica, com limite de três a dez dias.

A melhor alternativa para aliviar a congestão nasal de forma segura é a lavagem nasal com soro fisiológico, que proporciona alívio sem os efeitos colaterais dos descongestionantes. “Quem faz esse tipo de lavagem tende a usar menos medicamentos, evitando a automedicação”, ressalta Ponte.

O tratamento para quem já desenvolveu dependência inclui a suspensão gradual do medicamento, sob orientação médica. Em alguns casos, são indicados corticoides nasais, soluções salinas e umidificadores de ar para aliviar os sintomas.

Medicamentos como Neosoro, Naridrin e Afrin são frequentemente associados a casos de dependência e complicações de saúde. Por isso, especialistas alertam para os perigos do uso indiscriminado e reforçam a importância do acompanhamento médico para evitar danos à saúde respiratória.

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