Na noite do último sábado (26), criminosos invadiram a casa da mãe de Raylene Araújo Souza, 20, na comunidade Buritis, bairro Nova Cidade, zona Norte da capital, e a executaram com três disparos de arma de fogo que atingiram a cabeça. O filho de Raylene, que estava no colo da vítima, presenciou a ação. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Investigações da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) em parceira com a Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai) apontaram que, na quinta-feira (24), a jovem foi abordada pelos criminosos enquanto chegava à casa da mãe. Eles pediram que ela baixasse o farol e o vidro do veículo para entrar no local.
“Após essa abordagem, a vítima passou a espalhar que tinha colegas policiais e que ia pedir uma ronda para coibir crimes, pelo fato de não concordar com as regras para adentrar na comunidade e com a cobrança, pelos infratores, de uma taxa de R$ 80 para que os moradores pudessem ter acesso a serviços básicos, como água e energia elétrica”, relatou Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
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Na manhã desta quinta-feira (3), a PC-AM, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), deflagrou, por volta das 6h, a Operação Anomia, que resultou na prisão de Devid Ribeiro Correa, 19; Henrique Ferreira Vasconcelos, 25; e Vitor José Paulino, 62; pelo homicídio de Raylene.
As investigações apontaram que Vítor José foi o mandante do crime; Devid e Henrique atuaram como executores. “Com base nessas informações, iniciamos as diligências e conseguimos identificar os indivíduos, sendo solicitada à Justiça pelo mandado de prisão temporária e de busca e apreensão em nome deles. As ordens judiciais foram expedidas na terça-feira (1°), pela juíza Eulinete Melo Silva Tribuzy, da 11° Vara Criminal”, informou Cunha.
Durante a Operação Anomia foram apreendidas em posse dos criminosos duas armas de fogo, munições, substâncias entorpecentes e balança de precisão. O trio irá responder por homicídio e associação criminosa e será conduzido à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da Justiça.