Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, afirmou na noite de segunda (17/3) que não imagina a Copa Libertadores sem os clubes brasileiros: “Isso seria como Tarzan sem Chita. Impossível”.
Ele fez esse comentário logo após o sorteio dos grupos da Libertadores, que aconteceu em Assunção, no Paraguai. No evento, Domínguez deu um longo discurso falando, em português, sobre racismo no futebol após o caso envolvendo o garoto Luighi, do Palmeiras.
Veja abaixo:
A fala de Domínguez está sendo muito criticada nas redes sociais e entre os dirigentes dos clubes brasileiros, que estão considerando a fala como racista.
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Caso de racismo contra o Palmeiras
Em 6 de março, o atacante do Palmeiras, Luighi, foi vítima de racismo durante uma partida na Libertadores sub-20, em jogo contra o Cerro Porteño. O ato de racismo aconteceu aos 33 minutos do segundo tempo, no Estádio Gunther Vogel, no Paraguai. Um homem com uma criança nos braços, fez gestos imitando um macaco em direção a Luighi e Figueiredo. Veja o vídeo:
O clube paraguaio recebeu uma punição considerada branda: multa de US$ 50 mil e portões fechados na Libertadores sub-20.
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, até boicotou sorteio da Libertadores em protesto contra a punição branda da entidade ao Cerro Porteño pelo caso de racismo contra Luighi. Ela chegou a sugerir que os clubes brasileiros troquem a filiação com a Conmebol pela Concacaf.
Leila disse:
Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime, não consegue tratar os brasileiros com o tamanho que os clubes representam à Conmebol, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro.
*Com informações de UOL e Bahia