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Lutador da seleção brasileira de taekwondo sofre racismo e é agredido em São Paulo

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O lutador da seleção brasileira de taekwondo, Gabriel Campolina Santos, conhecido como “Mussun”, disse que foi agredido e sofreu injúria racial após ser visto abraçado com uma mulher branca, na útlima terça-feira (14/5) em São Caetano do Sul, em São Paulo.

O atleta estava sentado em uma escada da estação São Caetano do Sul, da linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Grande São Paulo, abraçando uma amiga, Sabrina Soares Reis Santos, quando sofreu a agressão.

“A gente estava um do lado do outro quando, do nada, eu senti a voadora”, contou.

“Ele virou pra mim e falou que eu estava me fazendo de vítima. E disse: ‘Você é preto e estava abraçado com uma pessoa branca'”, contou o atleta.

A amiga de Gabriel também relatou que o suspeitou ainda a questionou por estar com o lutador. “Você não tem vergonha de estar com um cara negro?”.


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O suspeito das agressões foi identificado como Matheus Cerqueira Santana. Ele foi agredido pelas pessoas que assistiram a cena, e depois foi preso. Aos militares, Matheus disse que estava “estressado”.

Matheus foi preso em flagrante e levado à Delegacia de São Caetano do Sul por guardas municipais. O caso foi registrado como lesão corporal e injúria racial, informou a Secretaria de Segurança de São Paulo.

Veja o vídeo do momento da prisão:

A Confederação Brasileira de Taekwondo também publicou uma nota em repúdio ao episódio. Confira:

“A discriminação racial não só fere a dignidade humana, mas também vai contra os valores de justiça e igualdade que buscamos promover em nossa comunidade. Repudiamos veementemente qualquer forma de preconceito, seja ele racial, étnico, religioso ou de qualquer outra natureza”.

“Expressamos nossa solidariedade ao atleta Gabriel Campolina dos Santos e reiteramos nosso compromisso em combater ativamente o racismo e todas as formas de discriminação. É dever de todos nós lutar por uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todos possam viver livremente, sem medo de serem alvo de ódio e intolerância. Devemos agir firmemente para garantir que casos como este não se repitam, e que os culpados sejam responsabilizados conforme a lei”.

*com informações do Olhar Olímpico e G1

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