Horas depois de ser destituído da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quinta-feira (15/5), com o objetivo de invalidar a decisão do desembargador Gabriel Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que o removeu do comando da entidade. O recurso foi apresentado no processo que discute a legalidade de acordos firmados entre o Ministério Público e organizações esportivas.
No documento encaminhado ao STF, a CBF também sugere, caso a anulação da decisão não seja acatada, que seja respeitado o estatuto da entidade. Segundo as regras internas, em situações de vacância no cargo de presidente, o vice-presidente mais velho deve assumir a função — neste caso, Hélio Menezes.
Hélio Menezes e Ednaldo Rodrigues. (Foto: reprodução/ Leandro Lopes/ CBF)
O julgamento
O julgamento da ação está previsto para o dia 28 de maio deste ano na Suprema Corte. Foi nesse mesmo processo que, em janeiro de 2024, o ministro Gilmar Mendes concedeu uma liminar que devolveu o cargo de presidente a Ednaldo Rodrigues.
Além disso, o dirigente solicitou que o desembargador responsável por sua destituição seja comunicado com urgência da liminar ainda vigente e pediu que o TJRJ se abstenha de emitir novas decisões que possam interferir na administração da CBF enquanto a medida cautelar estiver em vigor.
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Horas depois de ser destituído da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quinta-feira (15/5), com o objetivo de invalidar a decisão do desembargador Gabriel Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que o removeu do comando da entidade. O recurso foi apresentado no processo que discute a legalidade de acordos firmados entre o Ministério Público e organizações esportivas.
No documento encaminhado ao STF, a CBF também sugere, caso a anulação da decisão não seja acatada, que seja respeitado o estatuto da entidade. Segundo as regras internas, em situações de vacância no cargo de presidente, o vice-presidente mais velho deve assumir a função — neste caso, Hélio Menezes.
Hélio Menezes e Ednaldo Rodrigues. (Foto: reprodução/ Leandro Lopes/ CBF)
O julgamento
O julgamento da ação está previsto para o dia 28 de maio deste ano na Suprema Corte. Foi nesse mesmo processo que, em janeiro de 2024, o ministro Gilmar Mendes concedeu uma liminar que devolveu o cargo de presidente a Ednaldo Rodrigues.
Além disso, o dirigente solicitou que o desembargador responsável por sua destituição seja comunicado com urgência da liminar ainda vigente e pediu que o TJRJ se abstenha de emitir novas decisões que possam interferir na administração da CBF enquanto a medida cautelar estiver em vigor.
Josemar Antunes é jornalista formado pelo Centro Universitário do Norte (Uninorte). Desde 2014, atua com experiências em matérias de polícia, esportes entre outras editorias.
