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Daniel Alves admite sexo consensual com modelo que o acusa de estupro

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O ex-lateral direito da Seleção Brasileira prestou novo depoimento, nesta segunda-feira (17), a Justiça Espanhola no inquérito em que é acusado de estuprar uma jovem, no banheiro de uma boate, no dia 30 de dezembro do ano passado. O jogador admitiu ter feito sexo consensual com a vítima, uma versão diferente da que ele tinha dado em oportunidades anteriores.

Daniel Alves disse ter apresentado versões diferentes ao longo do processo e do período em que está na prisão – ele foi preso em fins de janeiro – para esconder a infidelidade da então esposa, a modelo Joana Sanz, que em março pediu divórcio do jogador.

Daniel Alves é conhecido mundialmente por ter vestido a camisa da Seleção Brasileira e do Barcelona, e segue preso na Espanha após ter abusado de uma cidadã espanhola há alguns meses. No depoimento  prestado nesta segunda feira a defesa do ex-jogador estima que ele possa deixar a prisão provisoriamente.

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Recentemente, Joana Sanz usou suas redes sociais para desabafar sobre os últimos meses, após descobrir a traição do marido.A sensação de que você está se afogando, que dói tanto que você não quer mais aquela dor interna, que precisa exteriorizá-la como uma ferida para curá-la… Mas não pode. Tudo o que você pode fazer é lamentar, aceitar e superar”, escreveu.

Daniel Alves disputou a última Copa do Mundo, no Catar, pela Seleção e chegou a participar de dois jogos. Aos 39 anos, a convocação dele foi muito criticada por não estar mais no auge da forma dele. Então técnico da Seleção, Tite bancou a convocação e afirmou que Daniel Alves era uma figura “extra-futebol”, uma declaração que sinalizava a importância dele fora de campo.

A LEI ESPANHOLA

Pela legislação espanhola, um acusado de crime pode fazer quantas vezes quiser um pedido para prestar novos depoimentos. No entanto, a juíza responsável pelo caso seguirá decidindo se Daniel Alves se tornará réu na ação penal. A Justiça espanhola também tem a competência de investigar um caso denunciado pela Promotoria para então decidir se há provas suficientes para abrir um julgamento.

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