Um dos animais mais conhecidos da Amazônia e sempre ameaçados de extinção, é o peixe-boi, que foi alvo nos últimos 40 anos de amplos estudos científicos realizados no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Inclusive, um dos bem feitos através das pesquisas é a possibilidade de reprodução em cativeiro.
Veja algumas características deste animal, que está para a Amazônia como o urso panda está para a Ásia.
Primos distantes
Os peixes-boi tem um ancestral comum aos elefantes, o que talvez explique seu tamanho e peso. Diante desta informação, um jornal de Manaus promoveu, nos anos 70, o encontro entre um elefante que chegou aqui em um circo e um peixe-boi criado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
Alimentação
Como são animais de grande porte, podendo chegar a mais de 200 quilos, os peixes-bois precisam de muito alimento e passam de seis a oito horas de seu dia se alimentando; basicamente comendo plantas aquáticas.
Sentidos apurados
A visão dos peixes-bois é apurada e eles reconhece cores. Os olhos tem uma membrana para protegê-los da água. Tem um olfato muito eficiente, pois o nariz tem duas aberturas e consegue respirar debaixo d’água.
Vida longa
O peixe-boi está no topo da cadeia alimentar aquática, não tendo predar natural exceto o homem. Com isso, a vida média de um animal desta espécie é de mais de 60 anos.
Reprodução
Esses animais têm uma reprodutividade muito baixa, a gestação dura 13 meses e o período de amamentação cerca de 1 a 2 anos. É por esse motivo que o peixe-boi tem crias, normalmente, a cada 4 anos, além disso, a cada gestação nasce somente um filhote sendo raro o nascimento de gêmeos.