Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Independência do Amazonas, como o Grão-Pará perdeu um Estado inteiro

Nesta segunda-feira, 5 de setembro, o Amazonas comemora os 152 anos da elevação à categoria de Província e a independência em relação ao Gráo-Pará. O novo status trouxe uma série de modificações para as populações locais e inclusive a transferência da capital para Manaus.

Confira cinco curiosidades sobre este processo político que se deu ainda no Império.

Status legal

O Amazonas se tornou uma província autônoma em 1850, confirmada segundo a lei 582, de 5 de setembro daquele mesmo ano, separando-se definitivamente do Pará. Com autonomia, a capital voltou para Manaus em 1856.

Primeiro governador

O primeiro presidente da Província do Amazonas foi Tenreiro Aranha e seu primeiro desafio foi enfrentar as dificuldades financeiras da administração. Para isso, Aranha conseguiu fazer com que o governo central redirecionasse parte das verbas do Pará e do Maranhão e assim formasse os primeiros orçamentos da nova Província. Aranha fundou uma tipografia e fez circular o primeiro jornal do Amazonas, o Cinco Setembro.

Bandeira

A primeira bandeira da Província era muito diferente da atual, prevalecendo as cores azul e branca. De acordo com o cronista Júlio Uchoa, a bandeira era um retângulo cortado por duas diagonais que formavam quatro triângulos abertos, dois deles na cor azul-celeste (superior e inferior) e em branco puro os dois triângulos laterais opostos (esquerda e direita).

Da Província ao Estado

A província do Amazonas se antecipou em quatro anos à abolição dos escravos, em 10 de julho de 1884, seguindo o exemplo da capital, Manaus, que acabou com a escravidão alguns meses antes (em maio). O Amazonas tornou-se estado com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. O tenente Ximeno Villeroy foi nomeado interventor do governo federal.

Economia

A Província e posteriormente o Estado teve no extrativismo e posteriormente na indústria de transformação a base de sua economia. Do fim do século XIX até antes da Primeira Guerra Mundial, a produção da borracha natural permitiu o rápido crescimento da economia local. Foi chamado Primeiro Ciclo da Borracha. O segundo ciclo ocorreu com a Segunda Guerra Mundial, quando os aliados recorreram aos seringais nativos do Estado para produzir a borracha necessária para o esforço de guerra. Com o fim do segundo ciclo, o Estado entrou em depressão, de onde saiu em 1967 com a implantação do modelo Zona Franca de Manaus, baseado na indústria, comércio e agricultura. Deste tripé, somente a indústria permanece ativa e sustentando o Estado economicamente.

Deixe seu comentário

Mais lidas

Maninho, vem conhecer o ‘amazonês’, expressões que só o manauara tem

Uma linguagem diferenciada e toda especial em Manaus, bem como em toda e qualquer outra região do Brasil. Mas vem cá, deixa eu te...

Conheça algumas curiosidades sobre a negritude no Amazonas

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de novembro, a data foi criada com o objetivo de homenagear Zumbi, líder...

Cinco pontos imperdíveis no complexo Turístico da Ponta Negra

O Complexo Turístico da Ponta Negra, na Zona Oeste, é um dos pontos mais agradáveis da cidade de Manaus e reúne no mesmo espaço...

Cinco túmulos de personagens que marcam a história do nosso Amazonas

O cemitério São João Batista é o maior de Manaus e a cada dia dos Finados, como nesta quarta-feira, 2 de novembro, costuma receber...
- Publicidade -
TV Onda Digital
Rádio e TV Onda Digital
Rádio Onda Digital
- Publicidade -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo
Leia também

Maninho, vem conhecer o ‘amazonês’, expressões que só o manauara tem

Uma linguagem diferenciada e toda especial em Manaus, bem como em toda e qualquer outra região do Brasil. Mas vem cá, deixa eu te...

Conheça algumas curiosidades sobre a negritude no Amazonas

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de novembro, a data foi criada com o objetivo de homenagear Zumbi, líder...

Cinco pontos imperdíveis no complexo Turístico da Ponta Negra

O Complexo Turístico da Ponta Negra, na Zona Oeste, é um dos pontos mais agradáveis da cidade de Manaus e reúne no mesmo espaço...

Cinco túmulos de personagens que marcam a história do nosso Amazonas

O cemitério São João Batista é o maior de Manaus e a cada dia dos Finados, como nesta quarta-feira, 2 de novembro, costuma receber...

Fé e religião convivem pacificamente entre os habitantes da Cidade da Barra de São José do Rio Negro

O caldo de cultura que formou a sociedade manauense é grande e envolve migrações ocorridas nos primórdios da ocupação portuguesa e as mais recentes,...

Cinco formas de comer o peixe que não deixa você sair daqui de Manaus

Um antigo ditado popular manauense garante que se um estrangeiro "comer jaraqui, ele não sai mais daqui". O peixe, endêmico da bacia Amazônica, é o...