De acordo com o jornal The Sun, Lionel Dahmer, de 86 anos, o pai do assassino em série estadunidense Jeffrey Dahmer, estaria considerando processar a Netflix pelas duas séries baseadas nos assassinatos brutais cometidos pelo seu filho.
Segundo o jornal, o idoso estaria chateado por não ter sido consultado pela produção da minissérie “Dahmer: Um Canibal Americano”, que estreou em setembro na Netflix dramatizando a vida e os crimes de um dos mais notórios assassinos em série dos Estados Unidos.
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Lionel Dahmer, que vive na zona rural do estado de Ohio, também estaria incomodado com o fato de a Netflix não ter lhe pedido permissão para usar gravações em fita da equipe jurídica de seu filho, usadas no documentário “Conversando como um serial killer: O Canibal de Milwaukee”, que foi lançado no início deste mês. Ele não deu entrevistas desde o lançamento dessas produções, mas estaria “uma pilha de nervos”, segundo pessoas próximas, com a Netflix e também com os “fãs” de seu filho aparecendo em sua propriedade.
“Dahmer: Um Canibal Americano” tornou-se o segundo maior sucesso da história da Netflix, tendo sido assistida por 196,2 milhões de pessoas até o último dia 21. No ranking do streaming, a minissérie fica atrás apenas da quarta temporada da série “Stranger Things”.
Jeffrey Dahmer matou 17 pessoas entre 1977 e 1991. Ele praticou necrofilia, canibalismo e injetava substâncias no cérebro de suas vítimas, para transformá-las em “zumbis”. Ele foi morto na prisão em 1994, espancado até a morte por outro prisioneiro. Desde o lançamento da minissérie, fantasias de Dahmer têm se tornado uma opção popular para o Halloween norte-americano deste ano, e pertences do assassino foram leiloados na internet por altos valores.
