O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que 1.451.846 eleitores com deficiência estão regularizados na Justiça Eleitoral para as eleições municipais deste ano, um número recorde na história do Brasil.
Em 2012, eram 242.868 eleitores com deficiência; em 2016, esse número saltou para 598.167, e em 2020, chegou a 1.157.619. Este ano, o aumento representa aproximadamente 25% em relação ao pleito anterior.
A maior parte dos eleitores com deficiência está concentrada na região Sudeste. O estado de São Paulo lidera com 445.464 registros, seguido por Minas Gerais com 123.433 e Rio de Janeiro com 99.500. No extremo oposto, Roraima tem o menor número, com 3.457 eleitores com deficiência, seguido pelo Acre com 4.792 e o Amapá com 5.265.
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Acessibilidade e recursos
Para garantir a acessibilidade, os eleitores com mobilidade reduzida têm até o dia 22 de agosto para solicitar a transferência temporária do local de votação. A transferência pode ser feita pelo site do Tribunal Regional Eleitoral ou em um serviço de Atendimento Eleitoral. A nova seção deve estar no mesmo município do eleitor.
O TSE também assegura que 26,01% dos eleitores com deficiência possuem deficiência visual e auditiva, proporcionando recursos de acessibilidade nas urnas eletrônicas. Esses recursos incluem o Sistema de Braile, a identificação da tecla “5” e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A tecnologia de Voz Sintetizada Letícia, que orienta cegos ou pessoas com baixa visão, foi atualizada em 2020 e 2024 para proporcionar uma experiência de voto mais natural e humanizada.
com informações do estadão