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Prefeito de Manaus vai despoluir “lagoa de chorume” do aterro sanitário e construir usina de energia solar

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A Prefeitura de Manaus realizará a despoluição do chorume descartado pelo aterro sanitário municipal, localizado no km 19 da rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara), e a construção de uma usina de energia solar fotovoltaica na área. Nesta segunda-feira (30/09), o prefeito David Almeida (Avante) confirmou que o Poder Executivo vai adquirir um equipamento de fabricação alemã para a limpeza do resíduo no terreno, próximo ao Rio Negro.

O anúncio foi revelado por Almeida durante a última sabatina realizada pela Rede Onda Digital da série de entrevistas com os principais candidatos às eleições majoritárias na capital amazonense.

O chorume, também conhecido como lixiviado ou percolado, é um líquido escuro, viscoso e com odor forte. A substância tóxica e bastante prejudicial ao meio ambiente se forma pela decomposição de matéria orgânica do lixo no aterro.

“Já estamos com o processo para iniciar a contratação de um equipamento alemão para despoluição daquela ‘lagoa’ de chorume [na AM-010]; o aproveitamento daquele espaço para a criação de uma usina fotovoltaica de energia solar; e também o aproveitamento do gás metano que sai do solo [do aterro sanitário] para a energia solar. Com isso nós vamos buscar reduzir a conta de energia elétrica da Prefeitura de Manaus, mensal e anual, e esses recursos [que sobrarem] servirão para a ampliação, expansão e melhoria [do atual aterro sanitário] e a construção do novo aterro sanitário que neste momento está sendo projetado”, explicou David Almeida.


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O prefeito de Manaus afirmou que a construção do novo aterro sanitário de resíduos sólidos será em um anexo ao terreno onde funciona o atual aterro depois da despoluição do igarapé. Almeida também disse que não adiantaria a obra ser em um local mais distante para evitar possíveis riscos à população e meio ambiente.

“Quem chegou primeiro? O aterro [sanitário municipal] ou os moradores? O aterro já está lá [na AM-010] há 40 anos, foram as pessoas que foram morar para perto do aterro. Se eu colocar [o novo aterro] daqui a 30 quilômetros do lado de lá, daqui a 10 anos as pessoas estão lá do lado de novo. O que tem que fazer é despoluir a lagoa [de chorume]; despoluir o igarapé; colocar novas tecnologias, como, por exemplo, a incineração; e o reaproveitamento dos resíduos sólidos da construção civil”, afirmou.

A decisão da Prefeitura de Manaus de construir um novo espaço adequado de destinação dos resíduos sólidos inicia o cumprimento do acordo fechado com o Ministério Público do Amazonas (MPAM). Neste caso, um compromisso de ajustamento de conduta (TAC) homologado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), em abril deste ano, que estendeu o prazo de funcionamento do único aterro sanitário municipal da cidade até 2028, desde que paralelamente o Poder Executivo fizesse a instalação e ativação operacional de um outro aterro para desativar o atual.

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