Em uma pesquisa eleitoral inédita, divulgada nesta sexta-feira (26/04) pela Atlas/CNN, três pré-candidatos à Prefeitura de Manaus estão tecnicamente empatados. O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) aparece com 21,1%, enquanto o atual prefeito David Almeida (Avante-AM), tem 20,7%, e o colega de Câmara, Capitão Alberto Neto (PL-AM) está com 17,8%. O empate é válido considerando a margem de erro do levantamento, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Em pesquisas eleitorais passadas de outros institutos, David Almeida e Amom Mandel já tinham aparecido empatados na preferência do eleitorado. Mas é a primeira vez que Alberto Neto, que geralmente está em 3º lugar, alcança porcentagem suficiente para ficar no mesmo patamar técnico dos principais adversários.
Para a projeção do cenário de primeiro turno das eleições municipais, o instituto AtlasIntel, em parceria com a CNN Brasil, entrevistou 825 pessoas, entre os dias 18 e 23 de abril. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AM-04223/2024 e tem nível de confiança de 95%.
Além do empate técnico triplo entre Amom, David e Alberto, aparece no restante da pesquisa outros pré-candidatos: o deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), com 15%; o ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), com 13,1%; o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza), com 5,4%; a reitora da Fametro, Maria do Carmo Seffair (Novo), com 2,5%; e o advogado Marcelo Amil (PSOL), com 0%.
A porcentagem dos eleitores que disseram não saber em qual candidato votariam para a Prefeitura de Manaus, ficou em 1,7% e os que votam branco ou nulo, 2,8%.
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Católicos e evangélicos
A pesquisa Atlas/CNN para a Prefeitura de Manaus também avaliou as intenções de voto entre eleitores de diferentes religiões. O prefeito David Almeida (Avante) e o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) têm a maior preferência entre os católicos.
O atual chefe do Poder Executivo Municipal tem 28,3% da preferência dos católicos, enquanto Amom fica com 28,1%
Posteriormente, aparecem: o ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), com 16,1%; o deputado estadual Roberto Cidade (União), 7,1%; o deputado federal Capitão Alberto Neto, 6,7%; a empresária Maria do Carmos Seffair (Novo), 4,5%; o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza), 3,7%; e o advogado Marcelo Amir (PSOL), 0%.
Os eleitores católicos que dizem não saber em quem votar somaram 3,6% e o voto branco e nulo ficou em 1,9%.
Já entre os evangélicos, Capitão Alberto Neto tem 31,1% da preferência do eleitorado, seguido por Roberto Cidade, com 20,4%. Na sequência, aparece David Almeida, com 19,7%; Wilker Barreto, com 10,8%; Amom Mandel, com 10,5%; Marcelo Ramos, com 2,6%; Maria do Carmo Seffair, com 1,7%; e Marcelo Amil (PSOL), com 0%.
Os que responderam “não sei” ficou em 0% e votos brancos e nulos somam 3,2%.
Outras religiões
Entre os eleitores de outras religiões, a pesquisa Atlas/CNN informa que Marcelo Ramos tem 35,6% e Amom Mandel, 33,5%.
Em seguida, Roberto Cidade tem 18,5%; Wilker Barreto, com 5,8%; David Almeida, com 3,8%; Capitão Alberto Neto, com 2,4%; Maria do Carmo Seffair, com 0,2%; e Marcelo Amil, com 0%.
Os que não sabem em quem votar não pontuaram enquanto votos brancos e nulos atingiu 0,1%.
Agnósticos ou ateus
Entre os agnósticos ou ateus, Amom Mandel tem 28,6% e David Almeida, 24,2%. Depois aparecem Marcelo Ramos, com 22,3%; Wilker Barreto, com 9,8%; Capitão Alberto Neto, com 0,6%; Marcelo Amil, com 0,4%; Roberto Cidade e Maria do Carmo Seffair têm 0%.
Os que não sabem somaram 12,1% e votos brancos e nulos, 2%.
Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR)
Os entrevistados da AtlasIntel, uma das principais empresas brasileiras de pesquisa e inteligência de dados, são recrutados durante a navegação de rotina pela internet. Esses usuários são geolocalizados a partir de qualquer tipo de dispositivo — smartphones, tablets, laptops ou PCs.
Em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo (na rua ou pontos de ônibus, por exemplo), a metodologia do Recrutamento Digital Aleatório (RDR) evita o eventual impacto psicológico da interação humana no momento da entrevista.
Ou seja, o eleitor pesquisado pode responder o questionário em condições seguras de anonimato, sem temer causar uma impressão negativa para o entrevistador ou para pessoas que eventualmente possam estar ouvindo as respostas compartilhadas durante a entrevista.