Hoje, em publicação no Diário Oficial da União, o presidente Jair Bolsonaro (PL) oficializou o nome de Victor Godoy Veiga como o novo ministro da Educação. Veiga já comandava a pasta de forma interina desde o dia 30 de março, após a saída, dois dias antes, do ministro Milton Ribeiro, o titular anterior.
Ribeiro deixou o cargo após divulgação de um áudio no qual revelava repassar verbas da pasta a prefeituras indicadas por dois pastores evangélicos. Ele também dizia fazer isso por orientação do presidente Bolsonaro. Após a revelação desse áudio, prefeitos vieram a público denunciar que os pastores exigiam propinas para liberar as verbas – incluindo revelações sobre 1 kg de ouro como pedido de propina e Bíblias impressas com as fotos de Ribeiro e dos pastores.
Leia mais:
CPI do MEC perde assinaturas, mas senador diz que seguirá em busca de apoio
Ex-ministro da Educação nega privilégio de pastores em depoimento à PF
Veiga é o quinto titular da pasta no governo Bolsonaro. Antes de Ribeiro, Carlos Decotelli comandou o ministério por apenas cinco dias. Antes dele, Abraham Weintraub deixou a pasta em junho de 2020, após comentários contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). E antes dele, Ricardo Vélez Rodríguez teve uma gestão de apenas três meses.