A empresa OpenAI apresentou, neste início de dezembro, um novo programa de ajuste fino que permite tornar modelos de inteligência artificial (IA) especialistas em tarefas específicas. Ao contrário do produto mais famoso da companhia, o ChatGPT, que é mais generalista, a atual ferramenta de fine tuning é direcionada para institutos de pesquisa, universidades e empresas.
“Estamos expandindo nosso Programa de Pesquisa de Ajuste Fino de Reforço para permitir que desenvolvedores e engenheiros de aprendizado de máquina criem modelos especializados ajustados para se sobressaírem em conjuntos específicos de tarefas complexas e específicas de um domínio”, explicou a empresa em seu site.
O programa está disponível para modelos recentes da IA, como o o1 e o1 mini. No exemplo, mostrado pela equipe de engenharia da OpenAI, o modelo analisou dados de casos experimentais de pacientes com doenças genéticas a partir dos sintomas e de informações como idade e sexo. O objetivo era saber se a inteligência artificial conseguia aprender com os casos de estudo e identificar quais os genes poderiam ser responsáveis pela doença.
Na demonstração, as respostas relativas à análise submetida ao programa foram mais assertivas do que as que passaram apenas pelo modelo tradicional. Isso significou uma maior porcentagem de identificação do gene certo na primeira tentativa de resposta da IA.
“Essa nova técnica permite que os desenvolvedores personalizem nossos modelos usando dezenas a milhares de tarefas de alta qualidade e classifiquem a resposta do modelo com as respostas de referência fornecidas”, afirmou a OpenAI.
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Novidade
Nesta quinta-feira (5/12), a OpenAI lançou uma versão mais cara da sua assinatura de IA. O novo plano, chamado ChatGPT Pro, vai custar US$ 200 por mês e dará acesso aos modelos de inteligência artificial (IA) mais sofisticadas da startup.
A primeira das IAs avançadas foi revelada também nesta quinta, que trata-se de uma nova versão da OpenAI o1, batizada de o1 Pro. Ao contrário de outros grandes modelos de linguagem (LLMs), que tentam responder imediatamente a um comando, o o1 aborda os problemas em etapas, de forma parecida com aquilo que humanos fazem quando se deparam com tarefas complexas.
O sistema avalia cada estágio na construção da resposta, o que permite a correção de erros e adoção de novas estratégias – um processo chamado de cadeia de pensamento (ou chain of thought). Dessa maneira, a o1 conseguiu melhorias importantes em áreas como ciência, matemática e programação.
*Com informações do Estadão Conteúdo
