Com a chegada de um novo ano, muitos se sentem motivados a estabelecer metas e objetivos, e, sem dúvida, emagrecer é um dos mais comuns. No entanto, a tentação do “tudo ou nada” nas dietas pode ser prejudicial à saúde. Para evitar cair nessa armadilha, é importante conhecer os seis principais efeitos das dietas restritivas, explicados pela nutricionista Karla Maciel, da Jasmine Alimentos.
Deficiência de Nutrientes
As dietas restritivas muitas vezes não fornecem a variedade e a quantidade adequadas de nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, proteínas e gorduras saudáveis. A falta desses componentes pode levar a problemas como anemia, fraqueza muscular e enfraquecimento do sistema imunológico.
Perda de massa muscular
A redução calórica extrema ou o jejum prolongado podem fazer com que ocorra a perda de massa muscular em vez de gordura para obter energia, o que prejudica o metabolismo em longo prazo.
Risco de efeito sanfona
Quando uma dieta é insustentável, uma pessoa frequentemente retoma padrões alimentares antigos, que resulta em recuperação do peso perdido. Esse ciclo de perda e ganho de peso pode enfraquecer o metabolismo, tornando mais difícil emagrecer de forma saudável no futuro.
O efeito sanfona pode aumentar o risco de doenças metabólicas, como diabetes e hipertensão, e afetar emocionalmente, gerando frustração e desencorajamento, dificultando a manutenção de hábitos saudáveis a longo prazo.
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Alterações metabólicas
Restrições severas podem desacelerar o metabolismo e dificultam a perda de peso no futuro. Isso ocorre porque o corpo interpreta a falta de alimentos como um estado de emergência, conserva energia e estoca o tecido adiposo.
Problemas hormonais
Em mulheres, as dietas extremas podem causar alterações no ciclo menstrual devido ao impacto no eixo hormonal, que regula o metabolismo e a reprodução.
Impacto psicológico
Restrições severas podem levar a uma relação disfuncional com a comida e aumentar o risco de transtornos alimentares como anorexia, bulimia e transtorno de compulsão alimentar.