Reflorestamento e uso de IA: startup brasileira Re.Green vence prêmio Earthshot, do príncipe William

A startup brasileira Re.Green foi a vencedora do Earthshot Prize na categoria que reconhece iniciativas de proteção e restauração da natureza. A cerimônia aconteceu nesta quarta-feira (5/11), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e contou com a entrega do prêmio pelas mãos da ginasta Rebeca Andrade.

A empresa atua na recuperação da Mata Atlântica e da Amazônia, usando inteligência artificial e dados de satélite para tornar o reflorestamento mais eficiente e rentável. Em parceria com 22 viveiros, incluindo o Bioflora, a Re.Green tem capacidade de produzir cerca de 3 milhões de mudas por ano. Desde sua criação, já plantou mais de 6 milhões de árvores, sendo 4,4 milhões apenas em 2024, e pretende chegar a 65 milhões até 2032. Atualmente, mantém 30 mil hectares sob gestão, com 12 mil em processo ativo de restauração.

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O Earthshot Prize, criado pelo príncipe William em 2020, é considerado o “Nobel do meio ambiente” e premia projetos que apresentam soluções inovadoras para desafios climáticos e sociais. Cada vencedor recebe £ 1 milhão (cerca de R$ 7,2 milhões).

O evento no Rio teve apresentação de Luciano Huck e apresentações de Anitta, Gilberto Gil, Shawn Mendes e Kylie Minogue, em uma celebração voltada à sustentabilidade. Além da Re.Green, outras quatro iniciativas foram premiadas: “The High Seas Treaty” (Holanda), na proteção dos oceanos; “Lagos Fashion Week” (Nigéria), no descarte de lixo; “Friendship” (Bangladesh), no combate à crise climática; e a cidade de Bogotá (Colômbia), por políticas de purificação do ar.