Faleceu na madrugada desta terça o jornalista, comentarista e cineasta Arnaldo Jabor. Ele estava internado desde dezembro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, por causa de um AVC (acidente vascular cerebral) e morreu em função de complicações dele. Jabor tinha 81 anos.
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Jabor era jornalista e cronista, mas sua maior paixão foi o cinema. Antes de se tornar diretor, trabalhou como técnico de som, assistente de direção e crítico de cinema. Em 1967 lançou seu primeiro filme, o documentário “Opinião Pública”. Acabaria dirigindo 7 longas-metragens, incluindo “Toda Nudez Será Castigada” (1972), premiado no festival de Berlim e ainda um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro, e “Eu Sei que Vou te Amar” (1986), que rendeu a Fernanda Torres o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes.
A partir dos anos 1990, Jabor se afastou do cinema por “força das circunstâncias do governo Collor, que sucateou a produção cinematográfica nacional” e passou a escrever crônicas para jornais e fazer comentários sobre política em programas jornalísticos da Rede Globo. Publicou também oito livros de crônicas, dos quais “Amor e Prosa” (2004) e “Pornopolítica” (2006) viraram best-sellers. Em 2010, voltou ao cinema para dirigir seu último filme, “A Suprema Felicidade”.
O último comentário de Arnaldo Jabor para a Globo foi em 18 de novembro de 2021, e abordou as suspeitas de interferência no Enem.
Via G1.