No fim de semana, internautas iniciaram uma polêmica envolvendo a comédia roteirizada e estrelada pelo humorista e apresentador de TV Danilo Gentili e dirigida por Fabricio Bittar, “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”. O filme, originalmente lançado nos cinemas em 2017 onde não teve uma bilheteria expressiva, voltou à discussão ao ser assistido no streaming da Netflix, e uma cena envolvendo suposta pedofilia foi comentada por deputados ligados à direita e até pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, e pelo secretário especial da Cultura, Mário Frias.
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CMM aprova moção de repúdio contra Netflix
Filme “Como se tornar o pior aluno da escola” tem cenas de pedofilia acusa internet
Agora à tarde, em entrevista ao UOL, Gentili se pronunciou sobre o assunto e a cena específica:
“O propósito é óbvio: retratar o vilão como hipócrita e pedófilo. Repito: o vilão. A frase que resume tanto o livro quanto o filme é ‘questione antes de obedecer’. O vilão do filme que comete esse ato abjeto é uma sátira aos que posam de moralistas e politicamente corretos em público mas que escondido fazem essas coisas horríveis. O recado da cena é que não importa a sua idade, você deve sempre questionar antes de obedecer uma ordem. Se não tivessem cortado propositadamente a cena antes de compartilhar, daria para perceber com clareza”.
O apresentador do programa The Noite também considera oportunismo o fato do filme e essa cena estar sendo comentada agora:
“As acusações são oportunistas. Ser atacado por ambos os lados mostra que não tenho político de estimação. Humor não deve ter compromisso político. O humor é sempre do contra. Não existe humor a favor. É oportunismo puro. Gente que elogiou o filme à época, hoje, está criticando. Diria que é até uma cortina de fumaça para encobrir assuntos mais sérios sobre nosso país no momento”.
Via UOL.
No fim de semana, internautas iniciaram uma polêmica envolvendo a comédia roteirizada e estrelada pelo humorista e apresentador de TV Danilo Gentili e dirigida por Fabricio Bittar, “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”. O filme, originalmente lançado nos cinemas em 2017 onde não teve uma bilheteria expressiva, voltou à discussão ao ser assistido no streaming da Netflix, e uma cena envolvendo suposta pedofilia foi comentada por deputados ligados à direita e até pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, e pelo secretário especial da Cultura, Mário Frias.
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O apresentador do programa The Noite também considera oportunismo o fato do filme e essa cena estar sendo comentada agora:
“As acusações são oportunistas. Ser atacado por ambos os lados mostra que não tenho político de estimação. Humor não deve ter compromisso político. O humor é sempre do contra. Não existe humor a favor. É oportunismo puro. Gente que elogiou o filme à época, hoje, está criticando. Diria que é até uma cortina de fumaça para encobrir assuntos mais sérios sobre nosso país no momento”.
Via UOL.
