No seu depoimento hoje na 2a. Vara Criminal do Rio de Janeiro, a pedagoga Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, morto em 2021, falou sobre os episódios em que o ex-vereador Dr. Jairinho tentou enforcá-la e se mostrou possessivo e controlador. Monique e Jairinho são acusados da morte de Henry.
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Monique relembrou ocorrido em novembro de 2020, quando Jairinho “pulou o muro da minha casa, invadiu e se incomodou com a conversa no meu celular, que ele tinha a senha. Acordei sendo enforcada na cama ao lado do meu filho”. Ele tinha se incomodado com a conversa dela com o seu ex-marido, pai de Henry.
Ela também informou que as brigas começaram a ficar mais constantes, o que a fez querer sair de casa. “A gente começou a ter muitas brigas, não queria que meu filho presenciasse isso. Em uma deles, ele me enforcou de um cômodo ao outro, dizendo que eu não poderia ir embora”, disse. Ela também relatou incidentes em que ele tentava controlar como ela se vestia, e por saber a senha e a geolocalização do celular dela, teria respondido a mensagem em seu Instagram passando-se por Monique. Ela chamou esses episódios de “atos de bipolaridade”.
Chorando, ela também relembrou a noite em que foi acordada por Jairinho, que lhe avisou que Henry tinha “caído da cama” e estava “gelado”. Eles o levaram ao hospital, mas a criança não resistiu. Por sua vez, Jairinho se recusou a responder perguntas e falou por apenas 10 minutos, nos quais pediu que sejam feitas novas diligências no caso e afirmou: “não encostei a mão em um fio de cabelo do Henry”.
Via UOL.