O Centro de Liderança Pública (CLP) divulgou na quinta-feira (29) dados do Ranking de Competitividade dos Estados, edição 2023, que coloca o Governo do Amazonas em segundo lugar no Brasil como o segundo entre federativo com a menor média de gastos com pessoal em relação à Receita Corrente Líquida (RCL).
O Amazonas está com 48,11%, atrás do Espírito Santo, em 1º lugar com 46,06% de utilização da receita para gastos com pessoal. O índice foi comemorado pelo executivo estado.
O governador Wilson Lima disse que o resultado demonstra o comprometimento com a população do Amazonas.
“Neste mesmo ranking, de forma geral, subimos duas posições em relação a 2022, ocupando a 14ª colocação. Crescemos nos pilares de Segurança Pública, Inovação, Sustentabilidade Ambiental e Eficiência da Máquina Pública. Temos demonstrado solidez fiscal”, destacou Wilson Lima.
Hoje, o governo do Amazonas tem 81.172 servidores ativos, número este que o titular da Secretaria de Administração e Gestão (Sead), Fabrício Barbosa, destaca estar em equilíbrio entre a necessidade do poder público e a receita do governo do Amazonas.
“Apesar de todas as lutas, temos trabalhado arduamente para manter o Estado do Amazonas responsável em seus gastos públicos, em especial nos gastos com pessoal”, destacou o titular da Sead.
Sobre o ranking
Fundado em 2008, o Centro de Liderança Pública (CLP) desenvolve líderes públicos empenhados em promover transformações sociais por meio da eficácia da gestão e da melhoria da qualidade das políticas públicas.
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O Ranking de Competitividade dos Estados foi concebido pelo CLP, em 2011, com o desenvolvimento técnico a cargo da Economist Intelligence Unit, com o intuito de gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos estaduais. Em 2015, em sua quarta edição, o trabalho passou a contar também com a contribuição técnica da Tendências Consultoria Integrada.
A partir da edição de 2021, o Ranking passou a ser concebido apenas pela Tendências. Em sua concepção atual, o ranking possibilita identificar, dentro de cada um de seus 10 pilares temáticos, quais são os pontos fortes e fracos que influenciaram a classificação final do Estado em cada um dos indicadores contemplados.
*Com informações da assessoria