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Lula critica taxação de 25% do alumínio pelos EUA e ameaça retaliações econômicas

As declarações foram dadas durante entrevista concedida no Japão nesta quarta-feira (27/3)

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez novas críticas as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio brasileiros. As declarações foram dadas durante entrevista concedida no Japão, nesta quarta-feira (26/03). O petista afirmou que vai recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) e prometeu impor taxas sobre produtos americanos como medida de reciprocidade caso a situação não se resolva.

“Se não tiver resultado, a gente vai utilizar os instrumentos que nós temos, que é a reciprocidade e taxar os produtos americanos. É isso que nós vamos fazer”, declarou o presidente.

Atualmente, o governo brasileiro sob o comando de Lula, mantém negociações diretas com os Estados Unidos, lideradas pelo vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, com apoio do Ministério das Relações Exteriores. No entanto, até o momento, nenhuma ação formal de retaliação foi anunciada.

Lula no contexto das tarifas

Desde 2018, o governo americano impõe tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio importados de diversos países, incluindo o Brasil. O tema voltou à tona após recentes movimentações de Trump, que ameaçou ampliar as barreiras comerciais caso retorne à presidência dos EUA.


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O Brasil é um dos principais fornecedores de aço para os Estados Unidos, e a manutenção dessas tarifas pode afetar severamente o setor siderúrgico nacional. Lula alertou que a decisão americana pode gerar aumento de preços no próprio mercado interno dos EUA, impactando a economia global.

OMC enfraquecida e alternativas diplomáticas

Embora o Brasil avalie um recurso à Organização Mundial do Comércio, diplomatas brasileiros reconhecem que a entidade enfrenta dificuldades para mediar disputas comerciais. Isso ocorre porque os Estados Unidos não nomearam novos juízes para o órgão de solução de controvérsias, o que inviabiliza decisões efetivas.

Diante desse cenário, o governo brasileiro vê a negociação direta como a opção mais viável, evitando um confronto direto que possa prejudicar a relação comercial entre os dois países.

Atualmente, os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, e autoridades diplomáticas alertam para a necessidade de buscar uma solução equilibrada sem comprometer as exportações brasileiras.

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