Pais de Benício cobram justiça após pedido de prisão para médica e técnica de enfermagem ser negado pela 2ª vez

Joyce Xavier e Bruno Freitas, pais de Benício Xavier, voltaram a pedir justiça após a Justiça do Amazonas negar, pela segunda vez, o pedido de prisão preventiva da médica Juliana Brasil e da técnica de enfermagem Raiza Bentes, investigadas pela morte do menino, que ocorreu no dia 23 de novembro durante atendimento no Hospital Santa Júlia, em Manaus.
O novo pedido foi solicitado pelo delegado Marcelo Martins, responsável pelas investigações, no dia 21 de dezembro, e negado pela Justiça do Amazonas nesta terça-feira (23), dia em que completa um mês da morte da criança.
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Na decisão, o juiz Luiz Carlos Valois alegou que as medidas cautelares impostas às duas são suficientes para garantir a ordem pública.
O primeiro pedido de prisão negado ocorreu no dia 16 de dezembro. No entanto, o juiz Fábio Olintho de Souza determinou a suspensão do exercício profissional de Raiza e Juliana por um ano, além de estarem proibidas de deixar a Região Metropolitana de Manaus sem autorização judicial, deverão comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar atividades e estão obrigadas a manter distância de 200 metros de testemunhas e família da vítima.
Nas redes sociais, Joyce e Bruno clamaram por justiça após a repercussão da decisão da Justiça do Amazonas.

O caso é investigado pela Polícia Civil do Amazonas, que apura irregularidades na conduta da médica que prescreveu 3 doses de 3ml cada de adrenalina na veia de Benício, uma dosagem considerada 15 vezes maior do que a permitida para a idade e peso do menino, que só tinha 6 anos.






