O Ministério da Saúde recomendou como modelo no tratamento da tuberculose, o Protocolo de Acolhimento do Serviço Social (PASS), desenvolvido pela Policlínica Cardoso Fontes, referência em Pneumologia Sanitária no Amazonas. A policlínica oferece tratamento especializado, com equipe multidisciplinar, a pacientes do Programa de Controle da Tuberculose (PCT).
De 2019 a 2023, cerca de 9.285 mil pacientes do PCT receberam, na unidade, o atendimento humanizado estabelecido nas orientações contidas no PASS.
Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), de janeiro a junho de 2024, já foram registrados 1.865 novos casos da doença no Estado. Nayara Maksoud destaca que programas como o que vem sendo desenvolvido na Policlínica Cardoso Fontes fortalecem as ações da Secretaria de Saúde no combate à tuberculose no Amazonas e, principalmente, mostram o êxito da adoção de políticas públicas de humanização no Sistema Único de Saúde (SUS).
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A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium Tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões. Tosse persistente, febre baixa, suores noturnos, perda de peso inexplicável, cansaço, fraqueza e falta de apetite são sintomas da doença. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o controle da doença e a prevenção de complicações.
PASS
O diretor da Policlínica Cardoso Fontes, Vivaldo Munhoz, explicou que a construção do Protocolo de Acolhimento do Serviço Social teve como objetivo receber de forma humanizada os usuários do PCT da unidade, identificando e buscando resoluções para as questões sociais relacionadas ao processo de adoecimento por tuberculose no Amazonas. Munhoz informou que o PASS foi desenvolvido por profissionais de Serviço Social da unidade.
Em 2023, o PASS foi apresentado no seminário internacional “Compromissos de Alto Nível para a Eliminação da Tuberculose como Problema de Saúde Pública”, realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O PASS da Policlínica Cardoso Fontes integrou o artigo “Experiências Exitosas em Tuberculose”, do Ministério da Saúde, publicado neste mês.
