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Marido de vítima de atropelamento pede na justiça R$ 1,7 milhão a motorista

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A família da auxiliar de serviços gerais Andrea Trindade Oliveira, que morreu ao ser atropelada por uma picape em Manaus, em dezembro de 2022, pede indenização de R$ 1,7 milhão ao motorista do veículo envolvido no acidente e do pai dele. Uma ação foi protocolada na justiça nesta quinta-feira (27).

No documento a família, é solicitada uma indenização de R$ 381 mil por danos materiais e R$ 1,3 milhão por danos morais de Leonardo Oliveira Santos, de 22 anos, motorista da picape, e do pai dele, o empresário Adauto do Carmo Santos Júnior, proprietário do veículo.

A defesa da família de Andrea afirma que Adauto deve ser responsabilizado por “entregar um veículo a um garoto irresponsável e com habilitação vencida” – a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) apresentada à polícia estava vencida desde 2020 -, e Leonardo, porque “resolveu dirigir completamente embriagado depois de passar a noite acordado em uma festa”.

Acidente

O acidente ocorreu por volta de 6h40 do dia 26 de dezembro de 2022 em uma parada de ônibus na Avenida Coronel Teixeira, zona oeste de Manaus. Andreia e o marido esperavam transporte para ela ir ao trabalho quando foram surpreendidos por uma picape que subiu a calçada e os atingiu. Andreia foi esmagada contra um poste e morreu na hora.

Edson disse à polícia que, após o atropelamento, o carro “parou poucos metros adiante, onde ficou parado um ou dois minutos”, mas em nenhum momento o condutor desceu do veículo para prestar socorro, apenas seguiu em frente com velocidade.

A picape foi identificada como sendo do empresário Adauto do Carmo Santos Júnior, dono de uma empresa de locação de veículos no bairro Alvorada, na zona oeste de Manaus. Após o acidente, as portas da locadora foram pichadas com as palavras: “Justiça”, “assassino” e “covarde”.

Desdobramentos

No dia 28 de dezembro, a polícia pediu a prisão preventiva de Leonardo Oliveira Santos, que conduzia veículo envolvido no acidente. O delegado Temístocles Alencar, que coordena as investigações, afirmou que o homem conduzia o veículo em “estado de sonolência”, “desprezando qualquer resultado que pudesse advir de sua conduta, sendo indiferente ao bem jurídico tutelado no caso em questão a vida de quem quer que fosse”.

O jovem foi compareceu à delegacia para prestar depoimento no dia seguinte ao acidente. Em razão da demora em se apresentar, não foi possível fazer o teste de bafômetro.

Na delegacia, Leonardo negou ter ingerido bebida alcoólica e disse que dormiu ao volante, pois havia passado a noite na casa de um amigo e estava cansado. O homem também alegou que acordou com o impacto da batido do carro, mas não conseguiu deduzir o que havia ocorrido, por isso, continuou o percurso até a cada dele.

No relatório final da investigação enviado no dia 30 de janeiro à Vara Especializada de Crimes de Trânsito da Comarca de Manaus, o delegado indiciou Leonardo por homicídio simples, lesão corporal culposa de trânsito (quando não há intenção), fuga do local do acidente e omissão de socorro. Caberá ao Ministério Público fazer a denúncia contra Leonardo.

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