Neste domingo (16/3), Jair Bolsonaro voltou às ruas para mobilizar sua base política. Em Manaus, a manifestação reuniu 26 apoiadores do ex-presidente no calçadão da praia da Ponta Negra, sob coordenação do líder do Movimento Conservador do Amazonas, Sérgio Kruke.
O ato, convocado por Bolsonaro para pedir a anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, havia sido cancelado em Manaus e demais capitais a pedido de Bolsonaro, que recomendou a concentração das mobilizações no Rio de Janeiro. Segundo Kruke, a estratégia visava reunir o maior número de pessoas em um só local e também evitar possíveis problemas judiciais.
No sábado (15), porém, a organização voltou atrás e decidiu manter o ato em outro formato: adesivaço. Bolsonaro teria autorizado após receber pedidos de apoiadores que não poderiam viajar ao Rio de Janeiro.
Segundo o líder do Movimento Conservador do Amazonas, Sérgio Kruke, a manifestação foi um pedido de apoiadores.
“Está acontecendo porque algumas pessoas entraram em contato e pediram para ter pelo menos um adesivado”, disse Kruke.
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A manifestação estava marcada para iniciar às 16h. Porém, com 1h de atraso, apenas 26 apoiadores estavam no local, além de um boneco inflável gigante que não podiae ficar em pé e o mantiveram no chão. Os apoiadores entregaram adesivos com a frase “Fora Lula”.

Em Copacabana, a manifestação reuniu 18,3 mil pessoas, segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). A quantidade de pessoas foi abaixo do esperado, pois os organizadores esperavam 1 milhão de apoiadores.