Marcos Ribeiro, coordenador geral do Sindipetro-AM (Sindicato dos Petroleiros), foi convidado hoje, 2, do programa Fiscaliza Geral da rede Onda Digital. Ele falou sobre a questão do aumento do preço dos combustíveis e do gás no Amazonas, levando em consideração a privatização da Refinaria de Manaus, também conhecida com Isaac Sabbá, adquirida no final de 2022 pelo Grupo Atem.
Ribeiro disse:
“Tudo que falamos ao longo dos últimos meses foi baseado em estudos e na ciência da economia. Dissemos que com a privatização da única refinaria da Região Norte, o grupo que comprasse, no caso, o Grupo Atem, teria o monopólio do setor na nossa região e isso levaria aos constantes aumentos no preço dos combustíveis. Hoje o povo amazonense está pagando a gasolina mais cara do país, olha que absurdo. Além disso, também está pagando a botija de gás mais cara do país”.
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Ribeiro também explicou porque a gasolina subiu 1 real de preço em Manaus, enquanto o ministro da Economia disse que subiria 34 centavos em média no Brasil:
“Nossa refinaria foi vendida já depois do segundo turno da eleição, e não houve tempo ainda de mudanças na política da Petrobras, que hoje se baseia no PPI, Preço de Paridade Internacional, ou seja, o preço dolarizado dos combustíveis. Também denunciamos esse absurdo, que é o trabalhador que ganha em real pagar preço em dólar pelo combustível. A Petrobras tem capacidade de abastecer nosso mercado interno com pouca interferência do mercado externo.
Mas acreditamos que estamos caminhando para uma mudança na política de preço da Petrobras, com uma nova gestão. Mas no nosso estado, a Petrobras tem influência zero no preço dos combustíveis. Hoje, ninguém pode dizer que a culpa é da Petrobras. Hoje, quem domina o setor dos combustíveis aqui no estado é o Grupo Atem. É esse grupo quem determina qual vai ser o valor da gasolina para o consumidor, e do gás de cozinha e do diesel. E isso, nós denunciamos até com campanha publicitária. Falamos com parlamentares, mas foram poucos que abraçaram a causa: Zé Ricardo, Plínio Valério, Sidney Leite”.
A entrevista com Marcos Ribeiro pode ser assistida aqui.
Marcos Ribeiro, coordenador geral do Sindipetro-AM (Sindicato dos Petroleiros), foi convidado hoje, 2, do programa Fiscaliza Geral da rede Onda Digital. Ele falou sobre a questão do aumento do preço dos combustíveis e do gás no Amazonas, levando em consideração a privatização da Refinaria de Manaus, também conhecida com Isaac Sabbá, adquirida no final de 2022 pelo Grupo Atem.
Ribeiro disse:
“Tudo que falamos ao longo dos últimos meses foi baseado em estudos e na ciência da economia. Dissemos que com a privatização da única refinaria da Região Norte, o grupo que comprasse, no caso, o Grupo Atem, teria o monopólio do setor na nossa região e isso levaria aos constantes aumentos no preço dos combustíveis. Hoje o povo amazonense está pagando a gasolina mais cara do país, olha que absurdo. Além disso, também está pagando a botija de gás mais cara do país”.
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“Nossa refinaria foi vendida já depois do segundo turno da eleição, e não houve tempo ainda de mudanças na política da Petrobras, que hoje se baseia no PPI, Preço de Paridade Internacional, ou seja, o preço dolarizado dos combustíveis. Também denunciamos esse absurdo, que é o trabalhador que ganha em real pagar preço em dólar pelo combustível. A Petrobras tem capacidade de abastecer nosso mercado interno com pouca interferência do mercado externo.
Mas acreditamos que estamos caminhando para uma mudança na política de preço da Petrobras, com uma nova gestão. Mas no nosso estado, a Petrobras tem influência zero no preço dos combustíveis. Hoje, ninguém pode dizer que a culpa é da Petrobras. Hoje, quem domina o setor dos combustíveis aqui no estado é o Grupo Atem. É esse grupo quem determina qual vai ser o valor da gasolina para o consumidor, e do gás de cozinha e do diesel. E isso, nós denunciamos até com campanha publicitária. Falamos com parlamentares, mas foram poucos que abraçaram a causa: Zé Ricardo, Plínio Valério, Sidney Leite”.
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