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FVS integra projeto para combater doença de chagas congênita, no AM

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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), recebeu nesta quarta-feira (15/05) e quinta-feira (16/05), visita do Grupo Técnico de Doença de Chagas do Ministério da Saúde, no qual, foi abordado o projeto piloto “Vigilância, Diagnóstivo e Tratamento da Doença de Chagas Congênita no Amazonas”.

A iniciativa tem intuito de ampliar a vigilância da doença, oferecendo diagnóstico, tratamento oportuno, eliminando a possibilidade de transmissão vertical da doença na região Amazônica.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta a importância desta iniciativa.

“Este projeto representa passo estratégico no combate à Doença de Chagas no Amazonas. Estamos unindo esforços com o Ministério da Saúde e outras instituições parceiras para garantir o acesso universal ao diagnóstico e tratamento desta doença”.

Além da FVS-RCP, o Projeto-piloto “Vigilância, Diagnóstico e Tratamento da Doença de Chagas Congênita no Amazonas” será implantado em Manaus, com a parceria entre Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Fundação de Medicina Tropical – Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Manaus.


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Durante a visita, foram realizadas reuniões entre os técnicos das diferentes instituições envolvidas, visando alinhar as estratégias de implementação do projeto. Além disso, foram realizadas visitas de campo às Unidades Básicas de Saúde Parque das Tribos e Comunidade São Pedro, assim como à Maternidade Azilda da Silva Marreiro, locais onde o projeto será iniciado na capital do estado.

O responsável pela Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira, destaca que a iniciativa é possível devido à ação integrada entre as instituições envolvidas.

“Este projeto é resultado de um esforço conjunto para enfrentar um desafio de saúde pública. Por meio da iniciativa, as instituições visam reduzir a transmissão vertical da Doença de Chagas congênita no estado”.

Entre os benefícios esperados a partir do desenvolvimento do projeto está o aumento da cobertura dos testes de rastreio, diagnóstico e tratamento da Doença de Chagas, reforço das intervenções no primeiro nível de cuidados, melhora da vigilância epidemiológica e redução da transmissão vertical da doença.

Eliminação da doença

O projeto tem como objetivos principais contribuir para a eliminação da transmissão vertical da Doença de Chagas na Amazônia, expandindo o acesso ao diagnóstico e tratamento para mães e filhos, implementando ações de hemovigilância e monitoramento.

A iniciativa também visa a realização de inquéritos sorológicos em mulheres grávidas, puérperas e mulheres em idade fértil, ampliando a notificação e investigação de casos de Doença de Chagas crônica no sistema de saúde, e formando redes de trabalho para garantir eficácia e eficiência nas intervenções.

Até o momento, o projeto já coletou 1.676 amostras de sangue, com 13 amostras confirmadas e duas indeterminadas. A meta de triagem para 2024 é de 2,4 mil mulheres grávidas, atendidas na Maternidade Azilda da Silva Marreiro, em Manaus, além das crianças, caso as mães sejam sorologicamente reagentes para Doença de Chagas.

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