Luciane Barbosa Farias, intitulada nacionalmente como a “dama do tráfico” do Amazonas, concedeu entrevista exclusiva nesta quarta (15/11) ao programa Jefferson Coronel da Rede Onda Digital, onde deu sua versão sobre a visita que fez ao Ministério da Justiça e também apresentou, em primeira mão, um dossiê feito pelo Instituto Liberdade do Amazonas (Ila)sobre a população carcerária do estado, que teria motivado sua ida a Brasília.
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“Eu fui lá levar um dossiê feito pelo setor jurídico da minha instituição. Esse dossiê foi feito a partir de denúncias de familiares que me procuram pedindo socorro” – disse.
O dossiê apresentado por Luciane aponta que direitos humanos dos presidiários no Amazonas, no qual seu instituto defende, estão sendo violados. Intitulado como Relatório dos Estabelelcimentos Prisionais do Estado do Amazonas, o documento diz que foi realizado um trabalho de campo, incluindo o planejamento, a execução e sua conclusão para uma coleta de dados em relação a situações vividas pelos presos.
Há reclamações e denúncias sobre o não cumprimento dos direitos fundamentais e direitos humanos de todos que estão encarcerados nos estabelecimentos prisionais, os que estão em cumprimento de regime mais brando por monitoramento e seguintes progressões, visitantes e familiares que necessitam adentrar nos estabelecimentos prisionais.
As denúncias, também, que dizem que a alimentação dos encarcerados está sendo entregue com alimentos estragados, presos que precisam de cirurgia e estão aguardando há algum tempo, situações de revistas a parentes do preso que são apontadas pelo documento como ‘vaxatório’, entre outras denúncias.
“Uma alimentação arroz, feijão, chinelão…uma linguiça mal passada. Eu tenho um domento que eu entreguei na defensoria pública de que supostamente tinha um pedaço de rato em uma marmita, em marmita dos internos do puraquequara. Inclusive o defensor foi lá no Puraquequara conversar com os internos”, explica Luciane.
Veja o documento com exclusividade:
O instituto Liberdade do Amazonas, a qual Luciane é presidade, é uma entidade do 3º setor, as chamadas ONG’s (Organizações Não Governamentais) voltada para o sistema prisional e tem como principal objetivo ser o porta-voz de todos os familiares e egressos dentro e fora do Estado do Amazonas.
Veja o documento:
Veja o programa completo onde Luciane Barbosa Farias foi entrevistada: