A Rede Onda Digital recebeu denúncia a respeito da situação de possível desabamento de barranco em Jutaí, no interior do Amazonas, a 750 km de Manaus. Segundo moradores da orla do município, o momento é de medo devido aos recentes acontecimentos em Beruri – no último sábado, 30, o deslizamento de um barranco fez desaparecer 47 casas da Vila Arumã, que foram tragadas pelo rio. Duas pessoas morreram e três ainda estão desaparecidas.
Uma moradora de Jutaí afirmou à Onda Digital:
“O barranco começou a cair em fevereiro, quando estava chovendo muito. Foi quando começou o desbarrancamento. Desde lá, a gente tenta ser retirado daqui e não consegue. Quando começou a cair, o pessoal da Defesa Civil veio aqui, fez o cadastro de cerca de 50 famílias que moram aqui, e a prefeitura pediu ajuda do Governo do estado. E decretou situação de emergência de 180 dias. Desde então, não tivemos resposta”.
Leia mais:
Relatório aponta que autoridades sabiam desde 2014 de risco de desabamento em Beruri
Sobe para 2 o número de mortos em deslizamento de barranco em Beruri
Veja vídeo do estado do barranco na orla da cidade abaixo:
Veja imagens:
A moradora continuou:
“Resposta mesmo, se iríamos sair, se iam fazer outra orla, se iríamos ser indenizados, ainda não tivemos. E depois de Beruri, entramos em pânico. Ninguém sabe como está aí embaixo. O rio Solimões passa na frente e quando vier a cheia, vai vir com tudo. O governador tem que olhar pela gente, porque precisamos sair daqui”.
O desastre de Beruri é atribuído ao fenômeno das “terras caídas”, que é a erosão nas margens dos rios. Cerca de 300 pessoas foram atingidas. Os moradores de Jutaí temem que a frente do município também seja levada pela correnteza do Solimões.
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“O barranco começou a cair em fevereiro, quando estava chovendo muito. Foi quando começou o desbarrancamento. Desde lá, a gente tenta ser retirado daqui e não consegue. Quando começou a cair, o pessoal da Defesa Civil veio aqui, fez o cadastro de cerca de 50 famílias que moram aqui, e a prefeitura pediu ajuda do Governo do estado. E decretou situação de emergência de 180 dias. Desde então, não tivemos resposta”.
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