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Casos de febre Oropouche triplicam no AM em relação a 2023; saiba mais sobre doença

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Segundo o mais recente boletim divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), entre 1º de janeiro até quinta-feira (22/2), o estado registrou 1.398 casos confirmados de febre Oropouche. Esse número preocupa as autoridades, por ser três vezes maior do que o número de casos registrados no mesmo período em 2023: 445.

Comparando-se com a estatística nacional, em 2023 o Brasil todo registrou 773 casos, dos quais 99% ocorreram na região Norte, conforme o Ministério da Saúde.

No início do mês de fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) confirmou a primeira morte pela doença em Manaus: Foi uma adolescente de 15 anos que apresentou co-infecção com Covid-19. A dupla infecção foi confirmada em testes laboratoriais, e a Semsa também reforçou que o vírus Oropouche teria apresentado uma forma grave com sintomas neurológicos na paciente.


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Saiba mais sobre a doença

O mosquito Culicoides paraense, conhecido popularmente como maruim ou mêruim, é o principal transmissor do vírus que pode causar a febre Oropouche. Ele é 20 vezes menor que o aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O pesquisador da Fiocruz e especialista em vetores, Sérgio Luz, falou sobre o mosquito, que é quase imperceptível ao olho nu:

“A infecção ocorre porque o mosquito, no caso a fêmea, que precisa sugar sangue para fazer o desenvolvimento dos seus ovos e da sua prole. Então, elas sugam o sangue e acontece a transmissão. O vírus Oropuche tem alguns reservatórios, que são animais silvestres, que tem o vírus e não causa nada a eles e que eles podem se alimentar desses animais silvestres e trazer essa infecção para o homem”.

Os principais sintomas da doença são parecidos com o da dengue e incluem:

  • Febre alta;
  • Dores de cabeça, musculares e nas articulações;
  • Calafrios, às vezes acompanhados de náuseas, vômitos;
  • Erupção cutânea.

O médico virologista e especialistas em arbovírus, Pedro Vasconcelos, esclareceu mais sobre possíveis sintomas:

“Após a picada infectante, o período de incubação varia de dois a quatro dias, em média, podendo chegar a sete a dez dias, sendo mais comum entre três e quatro dias. Também há cefaléia, calafrios, dor retro-ocular, que as pessoas referem muito, como sendo dificuldade de mover os olhos”.

Os sintomas também podem depender da forma clínica como o vírus se apresenta. Infectados podem apresentar dor cabeça, febre, náuseas, vômitos, dores musculares e articulares. Mas dependendo do caso, o vírus também pode acometer pessoas de forma leve, com apenas um quadro febril indiferenciado por um dia ou dois, e depois a cura.

*Com informações de G1

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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