A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus deve concluir, na noite desta terça-feira (8), o julgamento dos réus Hilton Laborda Pinto, Olímpio Laborda Pinto, Sileno da Silva Araújo, Luiz Otávio Rodrigues Pereira e Antônio Péricles Laborda Pinto, acusados da morte de Adiel Meira de Santana, crime ocorrido em 28 de agosto de 2002, na Praça de Alimentação do Conjunto Dom Pedro, na zona Centro-Oeste de Manaus.
Adiel Meira de Santana era prefeito do município de Novo Aripuanã, na região do rio Purus, enquanto Amilton e Olímpio eram ex-prefeitos. Antônio Laborda Pinto era o financiador das campanhas dos ex-prefeitos. Sileno e Luíz Otávio foram os executores do assassinato, ocorrido em um dos locais mais frequentados pelos manauenses naquele início do século.
Outros três réus – Edmundo Barbalho Pinto Júnior, Francisco das Chagas de Oliveira e Raimundo Erasmo Alecrim Ribeiro – morreram no decorrer Ação Penal e tiveram extinta a punibilidade.
A primeira testemunha ouvida foi Aminadab Meira de Santana, irmão da vítima, cujo depoimento levou pouco mais de uma hora. A segunda, também arrolada pela acusação, era do Município de Novo Aripuanã e deveria ter sido ouvida nesta segunda-feira por videoconferência, mas não foi localizada. O Ministério Público, então, insistiu na leitura do depoimento dessa, prestado ainda na fase de audiência de instrução, que na época não era no formato atual (gravado) – o depoimento transcrito possui quase 500 páginas -, o que foi feito por um oficial de Justiça, em plenário. A leitura foi concluída por volta das 13h30, quando a sessão foi suspensa para o almoço, sendo retomada por volta 14h30.
Somente um dos réus, Sileno Araújo, está presente no Plenário; os demais serão interrogados por videoconferência, atendendo pedido das respectivas defesas.